O Prof. Irapuan Teixeira, PhD, pesquisador da Florida Christian University - Orlando/USA, escreve desde o ano de 1989 sobre a Realidade Política no Brasil. Ao se aposentar do Parlamento Brasileiro criou o "Blog do Ira" e o Blog VISÃO POLÍTICA em Agosto de 2007. «Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.» (Émile Zola)
sábado, 23 de agosto de 2008
AINDA, O ÓPIO!
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
ONTEM E HOJE...
domingo, 17 de agosto de 2008
MAIS ÓPIO
Certamente apresentarão novas modalidades de competições tais como salto de alturas, sobrevivência urbana e outras mais.
Lula quer também que seja mostrado aos atletas estrangeiros como o carioca gosta de viver perigosamente.
Para complementar diz Lula: vamos fazer uma Olímpiada para os pobres!
Ópio e mais ópio; e o povo consome.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
ÓPIO DO POVO
Ginastas brasileiras são destaque!
Ricardo e Emanuel seguem invictos em Pequim!
bla bla bla bla bla......
AGOSTO DE 1942
A Guerra é sempre insana!
INSANOS
Por si só a guerra é absurda; mais absurdos são os atos praticados em nome de um conflito que, numa sociedade que se diz civilizada, não deveria mais existir. Os humanos são racionais mas não agem com racionalidade; seus atos assemelham-se ao de animais selvagens quando defendem sua caça ou o seu terreno. O homem de hoje é um animal em permanente estado de fome e sede. Fome por corpos mortos e sede de sangue.
Nenhum dos dois presidentes desses países tiverem um mínimo de humanidade pois seus atos não levaram em consideração as vidas de pessoas indefesas sendo mortas de forma vil e covarde.
As guerras não justificam, no mundo moderno, a matança que se estabelece a cada conflito!
É bom aprendermos com os erros dos outros, uma vez que a nossa fragilizada democracia anda permitindo "guerras" internas. Selvageria desenfreada nos morros e favelas; abuso de "autoridades" que matam sem justificativa; criminalidade acentuada ceifando vidas de cidadãos de bem e morte diária de inocentes por inanição, são algumas das insanidades que nós, brasileiros, estamos permitindo que aconteça.
Ou agimos para prevenir ou será tardia a hora em que pensarmos em coibir!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
PLAYBOY

Fazer o que? É a foto de capa da Playboy do mês de setembro!
E eu é que vou falar da guerra na Georgia; dos subnutridos; de educação, saúde, habitação?
Ninguém quer saber do que eu falo, preferem a Playboy.
Serei eu a dizer para a Gysele que ela está sendo usada; que sua dignidade já foi para o espaço e que o seu belo corpo é moeda de troca?
O mais sensato numa sociedade como a que trânsita nesta era histórica é deixar como está.
Cest la Vie!
domingo, 10 de agosto de 2008
EX-TERRORISTAS?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
DECRETO PRESIDENCIAL
187° da Independência e 120° da República.
Tarso Genro
Jorge Armando Felix
terça-feira, 5 de agosto de 2008
ARBITRÁRIO
sábado, 2 de agosto de 2008
DIGRESSÕES
Como se fosse o toque da alvorada “pulei” da cama em um salto, exatamente às seis horas.
Movido talvez pelo ímpeto da saudade fui direto ao banheiro e me barbeei, coisa que já não fazia há vários anos; minha barba estava aparada, mas eu me tornei um “barbudo” desde os tempos em que fui para a reserva, embora minha barba não refletisse posições ideológicas. Hoje me barbeei; movido, talvez, pela saudade. Andei de um lado para o outro não mais de dois minutos e abri um velho baú; dele retirei meus coturnos, ainda usáveis, mas empoeirados. Coloquei, com os dedos ágeis do soldado, contornando furo a furo, os cadarços em uma fileira senoidal para, depois de me vestir, calçar o “velho borzega” de guerra. Logo após, revirei o baú e encontrei a calça camuflada de tantas manobras, limpa, mas ainda com o perfume do campo e das velhas guerras travadas. Não encontrei meu cinto N.A. mas me salvei com o V.O. de fivela sem brilho, necessitando de um “silvo” ou “brasso”. E a jaqueta? Onde estaria minha jaqueta? Achei uma camisa sem manga, também camuflada, mas que foi um presente, que recebi de um norte–americano, numa de minhas visitas a Florida. Preferiria que fosse a velha guerreira das manobras de Saicã, lá pelas bandas do Rio Grande, que ainda recordo com saudade.
Perambulei pela sala, agora vestido (ou uniformizado?) e desci as escadas da minha casa, embora pensasse... “que bom seria se fosse as escadas do alojamento e esse, um dos momentos de prontidão, pois, pelo menos, eu teria a certeza de que alguma coisa estaria acontecendo”.
Pisei a terra, escutei o som do vazio e percebi, “nada de novo debaixo do Sol”.
O Brasil é o mesmo, mas a nação esta quieta, calada, amordaçada; onde será que andam os brasileiros (?!) me questionei, acrescentando também uma exclamação muda e preocupada ao pensamento.
O coturno respondeu ao tempo, mostrando-me que a matéria envelhece e finda, ao ranger no solo e apertar o peito do meu pé. Caminhei, afinal sempre foi assim, é preciso se acostumar ao calçado e o calçado ao pé. E a pisada firme azeitava o onirísmo de idéias alquebradas que a vida tece pelo tempo e que se esvai pelas águas existenciais.
Forcei a vista, para fugir de um sonho, afinal, hoje, o Brasil está muito bem, pois, a Amazônia não está sendo devastada; o MST não está fortemente armado, municiado, quem sabe, para enfrentar até ao Exercito Brasileiro que, esse sim, dispõe de armamento altamente sofisticado; combustível suficiente para mover seus modernos M113 e até, quem sabe, o “ultra novo” conceito tecnológico guardado a sete chaves, o CCL, que deve estar em algum canto sendo olhado com entusiasmo. As favelas não estão eivadas de traficantes com metralhadoras, granadas e mísseis; as FARC não entraram no Brasil e não estão alojadas em Ministérios; O Ministro da Justiça não é o comandante das Forças Armadas, que hoje estão sendo chamadas de Polícia Federal, e que muitos acreditam que o verdadeiro nome seja Polícia Política, isto é estória! E os Políticos... Hã? O que é isso?
Tento melhorar a visão para ver se vislumbra alguma coisa no horizonte, mas é mero esforço de um alquebrado que ainda sente em seu peito infante a força e a energia dos homens que amam sua pátria e “nunca temem lutar”!
“Ou ficar a Pátria livre, ou morrer pelo Brasil”!
Mero sonho!
Jusqu'à demain!