velho borzega de guerra;
cinco da madruga, como antigamente.
Saí pelos caminhos, que já não são os de outrora,
marchando a passos firmes como se estivesse com a tropa.
É saudade, admito, mas uma saudade gostosa;
revive-se vivendo e vive-se revivendo; assim é a vida.
Os velhos coturnos guardados, o último par que usei, de marchas e manobras
ficaram como recordação;
e sei de tantos, entre Selmos, Gandons, Mativis, Brandolffs, Darios e Dionisios
que guardam tantas saudades como as que hoje relembrei.
Voltei para casa marchando, pois meus pensamentos ninguém vê,
e de arma no ombro, mochila e satisfação
bati com pé firme no chão e dei alto ao Pelotão!
Um comentário:
Como eu gostaria de proporcionar aos meus filhos a oportunidade de exercer isto que é mais que uma profissão. No meu Amazonas é quase impossível. Parabéns
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