Constantemente ouço alguém comentar que tem medo da morte; senhoras principalmente, em conversas de portão, desprovidas de censura confessam à ouvinte o medo escondido no fundo d'alma. Não cheguei a esgueirar-me, forçando o ouvido, para escutar os homens, tidos como fortes, mas certamente, eles deverão também manifestar o medo inconfesso à seus travesseiros. Não existe homem ou mulher que não tenha lá seu medo inconfesso, e a morte tinge a imaginação humana com fantasias de foice pronta à esfacelar a vida.
Thánatos personificou a morte com seu coração de ferro e as entranhas de bronze e está sempre pronto para pegar a alma do moribundo.
Quisera eu poder enganar a Thánatos, como o fez Sísifo, mesmo que depois tivesse que ajustar contas com Hades e com Ares. Um segundo a mais seria o suficiente, esse poder de Sísifo posto em mim, para que pudesse novamente dizer "eu te amo" àqueles que já se despediram da vida.
À Juraci, mãe;
À Darcy, pai;
À Iraci, irmã.
In memorium.
3 comentários:
Prezado Irapuan Teixeira
Gostaria de saber se há algum endereço de email pessoal para o qual eu enviaria uma mensagem, pois gostaria de estabelecer contato com o sr.
Sou historiador, preparo projeto de doutoramento e os seus registros (e opiniões) seriam de extremo valor para meu objeto de pesquisa.
Att.
Odilon
(odi1984@gmail.com)
Oi Prof. Irapuan!!!
Eu gostaria de enviar-lhe um artigo por e-mail (biaji23@gmail.com).
Ótima semana!!!
Abraços
Bia
Olá amigo, muito obrigada pelo carinho transmitido pela sua mensagem. Esse medo é bastante corriqueiro. Ainda mais aquela incerteza do que vai acontecer depois da morte? Eu acredito que seja só uma viagem. Acredito na vida após morte. Beijos e até mais.
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