Toda vez que ouço alguem falar que o tempo passa depressa, me ponho a pensar: é a vida que caminha, em passos largos, pelo tempo. Somos transeuntes, passageiros, em trânsito pelo mundo; onde o fazemos e ao mesmo tempo nos fazemos. Um fazer de construção e remodelação; fazemos o novo e remodelamos o já feito. E nos fazemos num fazer de criação única.
Mais um tempo de vida passou neste ano que denominamos de 2011. E 2010? Passamos tão depressa que os comentários é de que nem o vimos passar.
É nossa existência que caminha; realizando, criando e remodelando o mundo e a nós mesmos.
E é nesse mundo que coexistem àqueles que se fazem e aqueles que se deixam fazer. Nesse mundo alguns fazem o seu próprio Ser e, outros, são o resultante do seu não-fazer.
O ser humano não nasce pronto; ele é um esboço que se molda a cada instante da sua permanência existencial; fazendo e se fazendo. Enquanto faz o mundo se faz no mundo. Se o tempo não para, o ser humano é um eterno caminhante no tempo.
Mais um estágio denominado por nós numericamente se aproxima; é 2012, para uns um novo tempo e, para outros, a continuidade de um mesmo tempo. Necessário se faz que o fazer humano seja uma progressão; uma superação existencial do já feito para que não se caminhe pelo caminho mas que, façamos o caminho para se caminhar.
Que as escolhas no mapa da vida possibilite um traçado melhor para todos aqueles que se propuseram a construir o seu caminho nessa nova etapa que denominamos de 2012.
C'est la Vie!