segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NATAL E ANO NOVO

Este vídeo dispensa comentários. A legenda facilita entender a música e as imagens a refletir sobre o nosso que fazer no mundo.

Boa reflexão:


PAUL: COVER DELE MESMO!

Imperdível, Paul McCartney interpreta ele mesmo em The Long And Widing Road, com o acompanhamento incrível de um Saxofone solo que marca a melodia como nunca antes tinhamos ouvido. Confira:


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

PAUL MCCARTNEY - PUT IT THERE

Música é bálsamo para a alma, curti-la é viver poeticamente e, Paul, na canção contida no vídeo a seguir, nos transmite, ao som de seu violão, esse bâlsamo: 


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

JESUS CRISTO!





QUEL AMI FIDÈLE ET TENDRE

Quel ami fidèle et tendre, nous avons en Jésus-Christ,

Toujours prêt à nous entendre, à répondre à notre cri!

Il connaît nos défaillances, nos chutes de chaque jour,

Sévère en ses exigences, il est riche en son amour.



Quel ami fidèle et tendre, nous avons en Jésus-Christ,

Toujours prêt à nous apprendre, à vaincre en comptant sur lui!

S'il nous voit vrai et sincère, à chercher la sainteté,

Il écoute nos prières, et nous met en liberté.



Quel ami fidèle et tendre, nous avons en Jésus-Christ,

Bientôt il viendra nous prendre, pour être au ciel avec lui!

Suivons donc l'étroite voie, en comptant sur son secours,

Car bientôt nous aurons la joie, de vivre avec lui toujours!



QUE TIPO FIEL E AMIGO


Que bom e fiel amigo temos em Jesus Cristo,
Sempre pronto para nos ouvir, para responder ao nosso clamor!
Ele conhece nossas fraquezas, nossos fracassos a cada dia,
Grave em suas exigências, Ele é rico em amor.

Que tipo fiel e amigo temos em Jesus Cristo,
Sempre pronto a aprender, superar confiando Nele!
Se vemos verdadeiro e sincero de buscar a santidade,
Ele ouve as nossas orações, e vamos liberar.

Que bom e fiel amigo temos em Jesus Cristo,
Logo ele vai nos levar para estar com Ele no céu!
Vamos seguir o caminho estreito, contando com a sua ajuda,
Porque em breve teremos a alegria de viver com Ele para sempre!

sábado, 1 de dezembro de 2012

MULHERES: DEUSAS E SATÃS

Eu sou um feminista! Defendo as mulheres e adoro o sexo feminino. Desde adolescente que me vi apaixonado pelas mulheres, começando pela minha professora. Meu pai disse-me, certa vez, que ainda criança eu ja anunciava os "namoricos". Mas, nem por isso, na fase adulta fui, assim, um "mulherengo", embora a dona de meu passe tenha reclamado algumas vezes. Também, conforme uma teoria espírita, por conta de que os filhos escolhem os pais, eu os tive com mais de uma mãe. Eu às reverencio e às admiro por terem me possibilitado ser o pai de seres humanos tão especiais na minha vida e para o mundo, missão que eles terão que cumprir pela escolha que fizerem. Ao mesmo tempo que peço, àquela que me acompanha na alegria e na tristeza, que me perdõe o comportamento não tão adeqüado à nossa cultura e à nossa sociedade contemporânea.

Entretanto, o assunto deste post é outro, embora diretamente relacionado às mulheres. 

Mais uma vez sou obrigado a puxar as orelhas da razão esperando que as pessoas comecem a se dar conta do quanto estão sendo imbecis, toscas, aproveitadoras, lascívas, nojentas, e uma série de adjetivos canalhas que não consigo encontrar na memória mas que os dicionários guardam para quem quiser lê-los.

Estou falando dos promotores dos eventos ligados à mulher e às suas participantes. Mais especificamente daqueles eventos que usam o corpo como mercadoria, alugando-os ou expondo-os em busca de "fama", dinheiro, lascívia e prazer carnal.

Pois, um outro evento "miss bumbum" foi festivamente anunciado e efetivado no "brasil" da fome e da miséria; miséria social e miséria intelectual. Desta vez com adendos dos mais imundos e imbecís que ja se viu, pois contemplou a miserabilidade lascíva com beijos na boca entre as mulheres e as línguas grudando-se na transferência das salívas não tão limpas, como se isso fosse demonstração de liberdade e modernidade. 

Pobre mulheres e pobres platéias, que perdem com isso a grandeza maior do ser humano, que teve como dádiva a existência e não sabe vivê-la.

Falar sem "legendar" a fala, aqui escrita, não cria uma imagem daquilo que  se quer mostrar, por isso as fotos que apresento servirão para o juízo de cada um. O meu está aqui postado! Faça o seu no espaço de comentários; ou fique calado, se isso lhe aprouver. De minha parte estou indignado com o uso do corpo, seja da mulher ou do homem; mas que, pelo que vejo, o da mulher tem sido mais ludibriado, usado, enxovalhado, mercantilizado. Claro, com a devida permissão.  

"A barbaridade é tanta que não cabe rosto bonito nas fotos" (Comentário da minha filha, Mariana, de 9 anos, que não me deixa escrever sem que complemente).
  
Eis a "festa":

As "candidatas". Eram tantas que a foto não coube neste espaço. Observem os lindos sorrisos de satisfação!
O "desfile"!

Não desfilam, ridicularizam-se numa passarela.





"Vitória" (?) comemorada às avessas
 
O podium 

Modernidade ou imbecilidade?
Lascívia: resultado de uma sociedade abjeta

sábado, 24 de novembro de 2012

PROLEGÔMENOS SOBRE ÉTICA




Muitas pessoas utilizam a palavra Ética querendo na verdade referir-se a questão Moral; moral é uma coisa, ética é outra. A ética, em contraposição as questões morais, não muda com o tempo. Se uma coisa é moralmente condenável num período da história, em outro pode não o ser. Isso não acontece com a Ética. Ser ético nos tempos de hoje vai exigir as mesmas condições que o foram no tempo de Sócrates.

Alguns autores convêm citar, para ancorarmos nosso raciocínio: Baruch de Spinoza, o teólogo judeu; Aristóteles, o estagirita grego; Sócrates, o filósofo do discurso interrogativo e que nada escreveu, deixando essa tarefa para seus discípulos, entre os quais Platão, que também abordou com maestria o tema, e tantos outros.

Nossa proposta é abordar algumas questões de ordem ética e não esgotar o tema. Este estudo não é completo, apenas abordagens sucintas, mas nem por isso perde sua importância.

Para ser ético, de modo geral, “inicie mantendo-se como um modelo de civilidade e eficiência; suas mãos não devem se sujar com erros e atos desagradáveis. Procure ser impecável em seu comportamento tendo sempre presente que o outro é você” (1).

Esta citação demonstra de modo radical (radical de raiz) que cada ser humano [i]deve se colocar no lugar do outro, para entender melhor a postura ética. Quando destaca: “o outro é você”, demonstra a necessidade da alteridade entre as pessoas, pois todos são iguais enquanto seres-humanos. A ética, portanto, dirige a ação do indivíduo para o bem; o contrário seria a maldade, e a maldade é resultado da ignorância, diz Sócrates e Platão. Porém, não basta apenas o conhecimento sobre o dever para que sejamos inclinados a cumpri-lo, é necessário, sim, que haja um esforço através de nossa vontade para poder subordinar a conduta ao dever.

É crível que o homem tem um senso moral inato e esse senso moral inato poderia levá-lo a praticar boas ações; mas, por outro lado, não se pode negar que estas boas ações só se estabelecem através do conhecimento de normas do dever que, assim, facilitaria o seu cumprimento.

“A Ciência Moral mostra, com clareza, os princípios que devem orientar nossa conduta e justifica, racionalmente, o dever que devemos cumprir, evitando que nossa ação seja dominada pelas reações instintivas, pelos impulsos da afetividade e pelos sofismas da paixão” (2).

Sócrates, o grande Filósofo Grego que pelo cumprimento das normas Éticas e devoção à sua Cidade, Atenas, preferiu a morte ao invés da possibilidade de fuga para o exílio, deu-nos mostras irrefutáveis da importância de mantermos uma conduta moral irrepreensível, pois isso nos torna, além de homens do bem, um ser que postula pela reta razão. A ciência Ética, que por alguns autores é denominada de a ciência Moral, no contexto segue, entretanto, o mesmo vértice, uma vez que tem suas responsabilidades no encaminhamento moral, sendo um complemento indispensável as demais ciências e, “quem sabe se todas as ciências, sem a ciência do bem, seriam mais nocivas do que úteis” (3).

Sócrates nos ensina que não pode existir no comportamento do homem ação que não seja precedida por uma norma ética e para tal devem existir os valores morais que estabelecem nossa conduta inserida na sociedade. O progresso da inteligência e da cultura seria supérfluo e até prejudicial, se não concorresse para melhorar o homem e encaminhá-lo à prática do bem.

Portanto, Ética, ou moral, como diz o Prof. Theobaldo Miranda, é o estudo da ação humana enquanto livre e pessoal. Sua finalidade é traçar normas à vontade da sua inclinação para o bem.

É bom observar que a conduta ética também exige a liberdade do homem e, entender que não poderia existir liberdade sem pressupor a responsabilidade. Quando falamos em Ética, então, estamos afirmando a liberdade e a responsabilidade humana.

Finalmente, tenhamos presente que três condições se apresentam como necessárias para o exercício da conduta ética: A razão, o livre arbítrio e a inclinação para o bem. A partir de então poderemos especificar funções para o cumprimento de normas éticas, a saber, de modo geral: A Ética no trabalho; a Ética nas questões Ecológicas; a Ética no Direito; Ética e Tecnologia; Ética e Família e assim por diante.

Vejamos um exemplo de texto antigo, belíssimo, em que Sófocles, em Antígona, exalta o homem e o trabalho mesclado com a dimensão ética a que, como norma, o homem cumpre:

Epidauro, anfiteatro grego
“Existem inúmeras coisas maravilhosas na physis. Nenhuma, porém, é tão maravilhosa como o Homem. Singrando os mares bravios, impelido pelos ventos meridianos, ele navega. Arrasta as vagas ingentes que rugem a seu redor. Gê, a suprema divindade que a todas supera desde a eternidade, o homem talha com suas charruas graças à força das mulas, revolvendo e fertilizando o chão, ano após ano.

“A tribo dos pássaros ligeiros, o homem a captura. Ele a domina. As hordas de animais selvagens e de visitantes das águas do mar, o homem prende nas malhas de suas redes. Amanhã, igualmente, tanto o animal do campo... o dócil cavalo... como o touro selvagem das campinas” (4).

Obvio que Sófocles está a se referir ao trabalho, em sua época; o trabalho do homem; o trabalho que dignifica e enobrece; o trabalho que deve ser exercido com retidão.

Quando o homem penetra a natureza e faz dela sua serva colocando-a a seu serviço, desvendando seus segredos e a subjugando, o faz para manter-se vivo e hígido, com vigor para suplantar as adversidades inerentes à vida; entretanto essa dominação da natureza pelo homem só terá valor se a inteligência humana tiver iluminação suficiente para observar que o veio da vida só poderá permanecer existindo conformidade entre o uso ético da natureza e a sua preservação, perpetuando assim a própria existência humana.

Se o homem agir iluminado pela sua inteligência certamente saberá que a profissão exige-lhe saber o significado da sua vocação e a consciência que somos diferentes; que na unidade existe a diversidade, portanto, cada ser labora conforme a sua aptidão. Sejamos fieis a nossa vocação e saibamos que cada homem tem a sua finalidade no mundo e a sua parcela de responsabilidade na sociedade; todos fazem parte de um mosaico que necessita da totalidade da participação, uníssona, para existir.

Assim, sabendo que somos apenas parcelas de um todo, o outro sempre nos será necessário e, esse outro, será tanto o ser humano quanto a natureza. Não poder dispensar essa parte do todo significa que a ação do homem sobre a natureza e a necessidade do outro se estabelecem com regras éticas rígidas e necessárias.

Dar-se conta de que a vocação de cada homem é de suma importância e necessária a todos os demais, faz-nos acreditar no valor do trabalho individual e da importância em gostar de tudo aquilo que se faz; da mesma forma ver e saber que aquilo que o outro faz também é de suma importância para nós; somente assim poderemos co-existir.

A importância de todas as profissões e sua relação com cada um de nós demonstra a necessidade do trabalho de todos, irmanados e direcionados ao bem. Cada homem é de suma importância ao mundo e cada homem é de suma importância para cada um de nós com o seu trabalho e o seu conhecimento. Entender isso significa compreender a necessidade de dar valor ao trabalho de todos e, assim, a dimensão ética estará presente nessa consideração.



[i] (1) Prof. Irapuan Teixeira, in Curso de PG em Direito na FADOM-MG
(2) Prof. Theobaldo Miranda, in Curso de Filosofia no IEEG.
(3) Sócrates (469-399 a.C.) citado por Platão (427-347 a.C.).
(4) Sófocles (496-406 a.C.) em Atígona.

domingo, 11 de novembro de 2012

LADO B LADO A - DOIS VIRGENS


Hello Johnny!!! 

Onde quer que esteja, perdoe-me, mas você nunca teria gravado coisa semelhante não fosse aquela paixão avassaladora por Yoko!

Que Yoko Ono era, e é, vanguardista, não se discute; mas John por mais maluco que fosse na época, mesmo com alguma "pérola" na cabeça, não gravaria aquelas maluquices de alcova por sua própria conta. A genialidade musical extrapolou a esfera da música para, naqueles momentos, se misturar com intimismo e loucuras de paixão.  

Foi o sinal verde para Yoko aproveitar e extravasar seus gritos estridentes e exôticos, que não teriam eco não fosse a garantia do selo Lennon. 

Dois Virgens poderia ser descrito como um projeto experimental, mas não foi; John estava perdidamente apaixonado e foi capitaneado por Yoko desde quando a conheceu. Jovem e que viveu numa época mais ingênua do que os tempos atuais tinha perfil e espírito daqueles que se entregam à paixão e por elas são devorados.

Claro que, se John fosse vivo, estaria se lixando para este comentário mas,  gênio é assim mesmo, suas loucuras têm que ser entendidas como fuga de um mundo que se tornou pequeno para contemplar ânseios múltiplos

Quem sabe Two Virgins seja genial para muitos dos meus leitores, que poderão ver e ouvir a experiência de John e Yoko no vídeo acima. 

Para outros, o vídeo abaixo contempla a genialidade musical de um homem que viveu apenas 40 anos mas, ate agora, conseguiu musicar o mundo por mais de 50; quiça ainda por muito mais tempo.

Enfim, um LP tem dois lados e John também o tinha; Two Virgens, na minha opinião, é o lado B de John, o lado A ficou por conta de toda a belíssima é única produção musical que o século XX foi contemplado.

Eis o lado A: