quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO

Embora os festejos de final de ano sejam mero mercantilismo, criado pelos americanos do norte para faturar mais e mais, os cristãos se deixam levar pela emoção do nascimento de Jesus Cristo que, em verdade vos digo, não deve ter sido no dia 25 de Dezembro.
Já o dia 31 é véspera de um novo ano, sem dúvida alguma; e por isso meu desejo mais sincero de que o ano de 2010 seja palco de um pouco mais de coerência por parte daqueles que se propuseram a governar nações.
Agradeceremos se no próximo ano os políticos eleitos pelo povo não continuarem com a mesma visão tacanha de seus eleitores e, com urgência, tomarem as providências necessárias para não permitir que o planeta seja cada vez mais destruído por aqueles que se locupletam da natureza sem o mínimo de coerência.
Nosso Planeta já está por demais surrado por tantos incompetentes que acreditam estar acima do bem e do mal mas, na verdade, vivem num mundo de fantasia; como se os resultados catastróficos não fossem também afeta-los.
Para encerrar o velho e surrado refrão: Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

SILÊNCIO!

Estou em silêncio no Blog por uma razão: muito trabalho para a Universidade da Florida/USA.
Os textos já escritos pedem releituras.
abraços.

terça-feira, 16 de junho de 2009

ONDE ANDARÃO?

(Um tempo de vida vivido na Caserna entre o 1º/18º RI, QG da 6ª DI, 11ª Cia Com e o 9º RCB de 1968 a 1973)
Onde andarão...

Cb. Dias; Cb. Rondon; Cb. Carlos; Cb. Adão Renato; Cb. Jacobsen; Cb. Maciel; Cb. Dario; Cb. Gandon; Cb. Carvalho; Sgt. Odracir; sgt. Lima; Sgt. Flávio; Ten. Adel; Ten. Porciúncula; Ten. Correia Lima; Ten. Messias; Ten. Sparta; Cap. Cordeiro; Cap. Caggiano; Ten. Estrázulas; Ten. Clézio; Major Índio; Cel. Magalhães; Cel. Harry Sharnadoff; Cel. Jacobina; Major Léo; Major Salgado; Cap. Assis; Ten. Carvalho; Ten. Marloi; Ten. Bittencourt; Ten. Amodeo; Ten. Fernando; Ten. Cavalinho; Sgt. Adailton; Sgt. Calvi; Sgt. Odone; Sgt. Valério; Sgt. Salgado; Ten. Marder; Cb. Valmor; Sd. Aquiles Eder; Sd. Omar Gayer; Ten. Vicente Vitola; Ten. Guedes; Capitão Florisbal Del’olmo; Ten. Macy; Cb. Cambraia; Cb. Tavares; Ten.Cabecita; Cb. Rudenir; Ten. Amorim; Ten. Byron; Cb. Teixeira; Cb. Bombardeli; Cb. Martins; Cb. Bittencourt; Sd. Osório; Sd. Nélio; Sgt. Gandon; Sgt. Cícero, Gen. Mourão, Gen. Mena Barreto, Sd. Assis; Sd. Tolentino; Ten. Cesar; e... tantos outros que as imagens são presentes, mas os nomes se perderam pelo acúmulo de informações em nossa memória?

Claro que a distância eu soube das promoções; das reformas; de algumas mudanças de carreira, assim como, inevitavelmente, de alguns que já se despediram da vida; mas o trânsito no mundo exige-nos o caminhar constante.

Cada um daqueles que um dia se encontraram tem o seu mundo e o faz a cada instante, pois a existência é feita também da materialidade, com suas competições e permanente busca por ascensão social; por esta razão meus feitos não ficaram estagnados, mas distanciaram-me de muitos daqueles com quem um dia convivi.

Os nomes fazem parte da lembrança que celebramos durante um instante do tempo existencial e nos apontam o significado de Ser com o Outro. Essa identidade materializa a memória e a faz viva em nova perspectiva revivendo o passado cristalizado no tempo.

Seriam necessárias várias páginas para ser fiel a todos os que participaram e ainda participam da vida de alguém; nesse caso eu deveria acrescentar colegas de profissões, como os professores; colegas de atividades, como os de parlamento; colegas das universidades e faculdades e os amigos; estes poucos, muito poucos. Mas pensei que os meus 18 anos seria um marco referencial e por isso enumerei os companheiros da caserna, de um instante de tempo que somou mais de cinco anos. Propositalmente os nomes não estão em ordem de hierarquia e muito menos divididos por unidade militar, pois todos eles de um tempo e outro, com divisas, sem divisas ou com estrelas gemadas ou não foram seres humanos de um interregno do meu tempo existencial.

Onde estarão aqueles que ainda permanecem no trânsito da vida a perguntar, talvez de forma inconsciente: o que faço no mundo¿ por que estou aqui¿ e outros que a tudo isso ignoram?

A pergunta é a catarse humana e materializa a ansiedade, a ignorância, a solidão e o medo. O homem não está só no mundo e para que isso fique vivo em sua mente ele se agarra ao outro. Queremos sempre o companheiro que expressa à vida e como um espelho nos possibilita a materialização do Ser. Somos indivíduos, um com o outro, mas a solidão nos assusta; é a presença que alivia o medo do vazio e do nada.

Onde andarão? eu ainda estou aqui...

sexta-feira, 27 de março de 2009

CAMARGO CORREIA E O AMIGO LULA

Agora Lula quer apagar o incêndio que Tarso e sua policia política propiciaram com o episódio da Camargo Correia.

Não sei se existem "santos" na construtora, o que sei é que as doações aos partidos políticos existem e o PT é um dos beneficiados, inclusive pela Camargo Correia.

Marcio Thomas Bastos, o que já foi Ministro, irá defender a Camargo Correia a pedido de Lula.

Alguma dúvida?

DASLÚ, LULA E A GANGUE DE DIADEMA

Na situação em que andam as coisas no Brasil prender a dona da Daslú propicia um conforto extremo ao Zé povinho, aquele das pesquisas que a Globo faz para fantasiar ou maquiar a realidade.
A Polícia Federal prendendo todo mundo que aparece na frente das câmeras de televisão é outro conforto sensitivo que o zé povinho acrescenta à sua satisfação psicológica, já em disfunção, por conta das sessões públicas de análise "Freud-globoniana" (o divã foi trocado pelo sofá) que ele se submete todos os dias através da famosa telinha da tevê.
Enquanto isso as gangues de Diadema são chamadas de "família" e todas as quintas feiras promovem arruaças em praças públicas ferindo transeuntes e fazendo arrastão. A pobre da delegada da cidade se submete ao vexamoso pergunta-resposta aos bandidos, mirins e adolescentes, para depois solta-los às ruas com passaporte para o crime.
E para não destoar da tônica das invasões, em que o MST é expert, petistas patrocinaram a invasão da Funarte em São Paulo, com novos transgressores maquiados de artistas, em busca de dinheiro público para suas artes muito cênicas.
"Para não dizer que não falei de flores", Lula, como sempre, demonstra mais uma vez estar preparado para o cargo que exerce constrangendo o premiê britânico que veio ao Brasil em missão de paz e estava sem armas, despreparado para qualquer tipo de embate; quase foi linchado pelas palavras lulescas de nosso presidente burlesco.
Assim, nem Freud agüenta; com trema no ü.
jusqudemain.

O BRASIL DO PT

Aracruz fecha 4o tri com prejuízo de quase R$3 bi
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Embraer fecha 4o tri com prejuízo de R$40,6 mi
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sábado, 21 de março de 2009

CARTAS I

ESTÃO BRINCANDO COM FOGO
Carta do General ao ministro

Ministro Jobim,
Tomei conhecimento de sua entrevista, publicada no Jornal do Brasil em 15 março de 2009, na qual o senhor responde à pergunta de como pretende administrar a insatisfação de alguns generais em relação a algumas diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa (END). Por considerar deselegante para comigo e para com os integrantes da Reserva das Forças Armadas a sua resposta de que "o general que declarou a insatisfação não tem nada a administrar porque é absolutamente indiferente, foi para a reserva, se liberou", resolvi considerar a possibilidade de responder-lhe. Sei que o senhor não leu as minhas palavras de despedida do Comando Militar do Leste. Nelas, relembro o saudoso ministro do Exército, General Orlando Geisel, que afirmou: "Os velhos soldados se despedem, mas não se vão". Sou um general com 47 anos de serviço totalmente dedicados ao meu Exército e ao meu país. Conquistei todas as promoções por merecimento. Fiz jus à farda que vesti. Não andei fantasiado de general. Fui e continuarei a ser, pelo resto de minha vida, um respeitado chefe militar. Vivi intensamente todos os anos de minha vida militar. Fui, sempre, um profissional do meu tempo. Alçado ao mais alto posto da hierarquia terrestre, acompanhei, por dever, atentamente, a evolução do pensamento político-estratégico brasileiro, reagindo com as perspectivas de futuro para a minha instituição, na certeza de que a história do Brasil se confunde com a história do Exército. Vivemos, atualmente, dias de inquietude e incerteza. Sei que só nós, os militares, por força da continuidade do nosso dever constitucional, temos por obrigação manter a trajetória imutável da liberdade no Brasil. É, por este motivo, que serei sempre uma voz a se levantar contra os objetivos inconfessáveis que se podem aduzir da leitura de sua Estratégia Nacional de Defesa. Ela está eivada de medidas, algumas utópicas e outras inexequíveis, que ferem princípios, contrariam a Constituição Federal e afastam mais os chefes militares das decisões de alto nível. Tal fato trará consequências negativas para o futuro das instituições militares, comprometendo, assim, o cumprimento do prescrito no artigo 142, da Constituição Federal, que trata da competência das Forças Armadas. "Competência para defender a Nação do estrangeiro e de si mesma". Em época de grave crise econômica, como a que atinge o país, apesar das tentativas de acobertá-la por parte do governo ao qual o senhor serve, os melhoramentos materiais sugeridos serão, obviamente, postergados. Mas, o cerne da estratégia e suas motivações políticas poderão ser facilmente implementados. É clara, nela, a intenção de se atribuir maiores poderes ao seu cargo de ministro da Defesa, dando-lhe total capacidade de interferir em todas as áreas das Forças Armadas, desde a indicação de seus comandantes, até a reestruturação do ensino e do preparo e emprego das Forças. Vejo, atualmente, com preocupação, a subvalorização do poder militar. Desde a Independência do Brasil, sempre tivemos a presença de um cidadão fardado integrando a mesa onde se tomam as mais importantes decisões do país. O Exército Brasileiro sempre foi um ator importante na vida brasileira, e, ao longo da história, teve o papel de interlocutor, indutor e protagonista. A concepção ressentida da esquerda, que se consolidou no poder político a partir de 1995, absorvendo as ideias exógenas do Estado mínimo e da submissão total do poder militar, mantendo "a chave do cofre e a caneta" em mãos civis, a fim de conseguir a sua subserviência ao poder político civil, impôs a criação de um ministério destinado a coordenar as três Forças Armadas. Isto não se fazia necessário, no estágio evolutivo em que se encontrava o processo político brasileiro. Em um governo, à época da criação do Ministério da Defesa, constituído por 18 ministérios, nos quais pelo menos cinco eram militares, foram substituídos, estes últimos, por um ministério que, por desconhecimento de seus ocupantes (até hoje, nenhum ministro da Defesa prestou sequer o Serviço Militar Obrigatório, como soldado), tem apenas atuado no campo político. Estou convencido que afastar-nos da mais alta mesa de decisão do país foi uma estratégia política proposital, o que tem possibilitado, mais facilmente, o aparelhamento do Estado brasileiro rumo à socialização, com a pulverização da alta administração do país, atualmente, em 37 ministérios e, apenas um, pretensamente, militar. A expressão militar deve ser gerida com conhecimento profissional, pois ela é um componente indissolúvel do poder nacional. Sem a presença de militares no círculo das altas decisões nacionais, temos assistido a movimentos perturbadores da moral, da ética e da ordem pública intentarem contra a segurança do direito, aspecto basilar em um regime que se diz democrático. Tal fato traz, em seu bojo, condições potenciais de levar o país rapidamentea uma situação de anomia constitucional, o que poderá se configurar em risco de ruptura institucional. A sua END aprofunda o contexto de restrições à autonomia militar e sugere medidas que, se adotadas, trarão de volta antigos costumes de politização dos negócios internos das Forças Armadas. Talvez isso favoreça o modelo de democracia que querem nos impingir. Será isto o que o senhor quer dizer quando fala em sua entrevista "que é o processo de consolidação da transição democrática"? Finalizando, quero salientar que a desprezível conceituação de que "o general que declarou insatisfação não tem nada a administrar porque é absolutamente indiferente, foi para a reserva, se liberou", bem demonstra a consideração que o senhor empresta aos integrantes da Reserva das Forças Armadas, segmento que o seu ministério pretende representar. Isto mostra, também, o seu desconhecimento da grandeza e da servidão da profissão militar, pois, como bem disse o general Otávio Costa, "a farda não é uma vestimenta que se despe, mas uma segunda pele que adere definitivamente à alma...".Lembre-se que os militares da ativa sempre conferem prestígio, não somente aos chefes de hoje, como, também, aos de ontem. Não existem dois Exércitos. Há apenas um: o de Caxias, que congrega, irmanados, os militares da ativa e da reserva. A certeza de que o espírito militar, que sempre me acompanhou nos meus 47anos de vida dedicados totalmente ao Exército, o qual, oxigenado pela camaradagem, é formado por coragem, lealdade, ética, dignidade, espírito público e amor incondicional ao Brasil, é o que me faz voltar, permanentemente, contra a concepção contida na sua END.
(a)Luiz Cesário da Silveira Filho
General da Reserva do Exército Brasileiro

sexta-feira, 20 de março de 2009

ABSURDO

Presidente da República avisa ao STF que não vai extraditar o assassino italiano Battisti tendo em vista as identidades ideológicas semelhantes entre os dois. Pode isso? Pelo amor de Deus mandem o bandido se resolver no país onde nasceu e acertar suas contas com a justiça de lá. Chega de acobertar matadores escondidos pelo apelido de guerrilheiros e outros mais, como o bandido Medina que Lulla e seus petralhas acobertaram.
Lula avisa STF que não deve extraditar Battisti
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez chegar um recado a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF): se ficar em suas mãos a decisão final sobre o caso do ex-ativista político Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana, ele não o mandará de volta à Itália. Isso ocorrerá se o STF apenas autorizar a extradição de Battisti. Mas junto com o recado, encaminhado por emissários presidenciais, Lula deu a senha para evitar o confronto com o STF. Deixou claro que ficará de mãos atadas se o tribunal mudar sua jurisprudência e tornar obrigatório o cumprimento das decisões do Supremo nos processos de extradição. Hoje, o STF apenas autoriza a extradição, cabendo ao presidente da República viabilizá-la.
É esta a estratégia que colaboradores e amigos do presidente estão trabalhando junto a ministros do STF, para livrar Lula do desgaste de uma escolha política difícil e inconveniente. Afinal, mais do que a resistência pessoal à extradição, o desafio do presidente é administrar uma situação que lhe é desfavorável, qualquer que seja a decisão. Se entrega Battisti ao governo italiano, desautoriza o ministro da Justiça, Tarso Genro, que concedeu a ele o status de refugiado político; se decide mantê-lo no Brasil, mesmo com a autorização da Justiça para mandá-lo embora, entrará em conflito com o Supremo.
Desde que o assunto chegou ao Judiciário, Tarso Genro pressiona o presidente, com o argumento de que Lula pode se negar a entregar Battisti à Itália. Levou ao chefe, inclusive, os argumentos jurídicos que embasam essa tese. Mas esbarrou na resistência de Lula, que não quer confrontar o STF. Repetidas vezes, Lula afirmou que cumpriria o que fosse decidido pelo Judiciário. O que ele não aceita de jeito algum é o papel de protagonista da extradição.
O maior aliado de Lula a partir de agora será o presidente do Supremo, Gilmar Mendes. É que a tese da mudança da jurisprudência, que estará em discussão, tem em Mendes seu maior defensor. Antes mesmo de o caso Battisti entrar em pauta, o presidente do STF já pregava a tese de que, em processos de extradição, a palavra final do Supremo não deveria ser meramente de autorização. Uma vez tomada a decisão, seu cumprimento passaria a ser compulsório, independentemente da vontade presidencial. Hoje, a tendência do Supremo é a de ser solidário à Justiça italiana, criticada pelo ministro Tarso Genro quando concedeu o refúgio a Battisti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

CRISE ESTRUTURAL

O Brasil vive a mais precária situação política de toda sua história! Desanima comentar a penúria que assola a pirâmide montada como estrutura organizacional de nossa nação. Vários são os gritos de alerta que ecoam em sites, revistas, jornais e órgãos da imprensa nanica, pois os poderosos nada falam; mas o marasmo continua.
Lamento que a geração que ainda dispõe de consciência crítica vai apenas contemplar uma história que lastimavelmente um dia vai ser contada com palavras de consternação.
A crise no Brasil é estrutural e o povo esta atado, surdo e amordaçado.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

2009

Um novo ano para que possamos discutir com rigor os acontecimentos em nosso País.

Estamos de volta ao Blog.