quarta-feira, 26 de outubro de 2011

FIQUEM COMIGO...


Antes que o Outubro vermelho termine resolvi postar esse vídeo, uma mostra da alma humana, idêntica em todo mundo. A alma é única e essa música nos mostra o sentimento de todas as pessoas quando alguma coisa toca em seus corações.

A música parece conseguir essa união entre humanos; aquela mesma união que John Lennon suplicou em Imagine e, de certa forma, em Stand by me.

Quando será que os homens irão perceber que todos somos iguais e os conflitos sangrentos terminarem; a inveja ser substituída pela admiração e a avareza pela generosidade? 

Quando poderemos, finalmente, olhar o outro como a nós mesmos e compreender a importância desse trânsito existencial?

Quando vamos perceber a necessidade da solidariedade?

Talvez seja o momento de dizer: "fique comigo!" Não só você amada, mas o mundo inteiro; para que os homens se compreendam e se tornem um só: humanos!

Fiquem comigo!...



FIQUE COMIGO

Quando a noite chega
E a terra está escura
E a lua é a única luz que nós veremos
Não, eu não terei medo, não, eu não terei medo
Apenas se você ficar comigo, fique comigo

E querida, querida, fique comigo, oh agora agora fique comigo
Fique ao meu lado, fique ao meu lado

Se o céu no que nós olhamos
Deva explodir e cair
E as montanhas devam se esmigalhar no mar
Eu não chorarei, eu não chorarei, não, eu não derramarei uma lágrima
Apenas se você ficar comigo, fique comigo

E querida, querida, fique comigo, fique comigo
Fique comigo, fique comigo, Fique comigo, sim

Quando você estiver em perigo
agora, agora, fique comigo
Oh fique comigo, fique comigo, fique comigo

Querida, querida , fique comigo, fique comigo
Oh fique comigo, fique comigo, fique comigo.


STAND BY ME

When the night has come
And the land is dark
And the moon is the only light we'll see
No I won't be afraid, no I won't be afraid
Just as long as you stand, stand by me

And darling, darling stand by me, oh now now
Stand by me
Stand by me, stand by me

If the sky that we look upon
Should tumble and fall
And the mountains should crumble to the sea
I won't cry, I won't cry, no I won't shed a tear
Just as long as you stand, stand by me

And darlin', darlin', stand by me, oh stand by me
Stand by me, stand by me, stand by me-e, yeah

Whenever you're in trouble won't you stand by me,
Oh now now stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me

Darlin', darlin', stand by me-e, stand by me
Oh stand by me, stand by me, stand by me.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

domingo, 23 de outubro de 2011

SILÊNCIO


Mesmo não sendo um kantiano estou vivendo o que aquele pensador chamou de o verdadeiro filosofar: o silêncio. O filósofo não deveria falar, pois as palavras corrompem o pensamento; pensar e não materializar o pensamento pela palavra seria a verdadeira filosofia. 

Viver em silêncio é filosofar.

O recolhimento possibilitou-me pensar sem falar; a vivenciar a pureza do pensamento em sua totalidade única e essencial. Descartes, o Filósofo, diria que a confirmação da minha existência estaria justamente nesse meu exercício impossível de ser evitado: o de pensar.

Entretanto, o Ego faz com que materializemos o pensamento em palavras; são essas palavras que "contam" o pensamento mas não conseguem a fidedignidade e a pureza do pensar.

Falar o pensamento é transforma-lo!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

GOD

Certamente que se fosse para falar do 9 de Outubro eu já estaria atrasado; mas não! O vídeo é para lembrar a tragédia como um marco existencial nas vidas de milhões de pessoas que se encantaram pela genialidade musical de John e, quiçá, pela sua ideologia.

A música é triste, essa tristeza na vóz de John confronta-se com o que diz a letra e o que ele devia sentir no coração. Ao mesmo tempo que John dizia não acreditar em coisa alguma, a não ser ele mesmo e Yoko, suplica para viver sua vida, implora para ser John. Um homem, quem sabe, fora do seu tempo. Mas certamente apaixonado; pela música, por Yoko e pela vida. Um contestador daqueles que dispensam as ovações e as plateias bajuladoras; indiscutivelmente um musicista que fez muita gente pensar o mundo como um todo, sem a fragmentação imposta pela política.

Sobre Deus? John nada sabia sobre Deus; talvez nunca tenha lido a bíblia e não era dado a discorrer sobre religiosidade. A única coisa que se pode antever é que ele O sentia; por isso renasceu e é, agora, John.


O Sonho Acabou?

God!

domingo, 16 de outubro de 2011

MISS BUM BUM

O nível dos meus leitores não exigiria este meu comentário, mas vou fazê-lo, afinal esse negócio de usarem o ser-humano de uma forma tão animalesca me irrita e este blog serve também para momentos de catarse.

Estou falando em "ser-humano" para colocar os homens também no rol daqueles que são usados como mercadoria, como objeto de uso; descartável após o desejo estar satisfeito. Mas, é a mulher a mais usada, prejudicada, escrachada, aviltada, desmoralizada e tantos adjetivos mais que nem me proponho a escreve-los pois são todos direcionados à sarjeta.

Não é um ímpeto religioso que me move à esta crítica e sim o nojo, o asco que sinto ao ver seres humanos sendo tratados, e se deixarem tratar, como animais. Desfiles de cachorrinhas para o deleite de cachorros. Uma recaida ao caos, já experenciado em tempos idos.

Pior do que os desfiles de bundas é a salivação de porcos imundos amontoando-se em meio ao suor e a secreção incontida de seus órgãos reprimidos e que nem mesmo Freud ou Reich aceitariam dar o diagnóstico; e as "misses", desfilam para a plateia lasciva, com olhos ebugalhados, gritarem palavrões como se fosse ovação.

Hoje em dia chamar uma garota de cachorra é elogio; cadela da mais tesão e se o indivíduo titubear ela mesma o incita à provocação.

Não estou falando dos bailes funks das periferias e das favelas, isso é um assunto muito mais lamacento; falo sim da sociedade brasileira que outrora tinha o refinamento precedido pela educação e a cultura, coisas que estão em desuso e esquecidas nos livros mofados que se escondem em velhas bibliotecas.

A cultura do Brasil atual, quiçá do mundo, é a das bundas!

C'est la vie!

sábado, 15 de outubro de 2011

MIKAO USUI - Um pouco de história

Recentemente foram publicadas quantidades razoáveis de livros sobre o Reiki, e conseqüentemente a respeito de Usui, apresentando-o como Monge, Sacerdote, Reitor de Universidade, Jornalista, Comerciante e uma infinidade de informações desencontradas.

Embora a profissão exercida por Mikao não tenha qualquer importância para o Reiki, é bom não se mitificar uma pessoa com títulos e cargos como se isso fosse o mais importante, ainda mais em se tratando de alguém que teve sensibilidade e intenção pura de curar, divulgou como se pode curar e desenvolveu um método sem o interesse materialista.

Certamente que Mikao Usui não foi “sacerdote cristão”, como consta em alguns livros; e, tampouco, reitor de uma “pequena universidade” como consta em outros. Talvez alguns de seus sucessores, principalmente ocidentais, acreditassem que em sendo um sacerdote cristão o Reiki seria aceito de uma maneira menos cética no Ocidente. Outros, quem sabe, acreditaram que um reitor de universidade teria mais credibilidade na descoberta de uma teoria como o Reiki.

Entretanto, se a verdade é o que mais procuramos encetar em nossas vidas, para que criar-se mitos? A começar pelas palavras, que têm uma força ainda desconhecida pela maioria das pessoas.

De todas as informações já publicadas e de outras divulgadas de boca em boca sabe-se, com melhores fontes, que o “redescobridor” do Reiki foi Monge Budista e um aluno aplicado e inteligente; trabalhou como funcionário público municipal e exerceu o cargo de Secretário do Prefeito de Tóquio em torno do ano de 1922; época aproximada em que teria se isolado no Monte Kurama e tido a iluminação que o levaria a redescobrir o Reiki. Depois disso, dedicou-se integralmente a praticar e ensinar esse Método de Cura.

Usui nasceu no dia 15 de Agosto do ano de 1865 e faleceu no ano de 1926. Foi casado e teve dois filhos. Em sua lápide está escrito: “Se o Reiki se espalhar pelo mundo, ele tocará o coração do homem e a moral da sociedade. Ele será útil para muitas pessoas, curando não apenas a doença, mas a Terra como um todo.”