quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

À MEUS LEITORES


domingo, 15 de dezembro de 2013

FARDADAS E DE FUZIL NA MÃO

As mulheres podem passar despercebidas no meio de uma tropa, mas é indiscutível que estejão conquistando cada vez mais espaço dentro das Forças Armadas em diferentes países do mundo.
Campeões de Audiência
Campeões de Audiência
Na Alemanha, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, Finlândia, Israel, Noruega, Nova Zelândia, Suécia e Suíça, por exemplo, elas podem participar, inclusive, da linha de frente dos combates. No Brasil, só podem ser combatentes, por enquanto, as mulheres pilotos de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), como é o caso da tenente-aviadora Daniele Lins, segunda na galeria de fotos abaixo.
Só nos Estado Unidos, entre 2003 e 2009, mais de 200 mil mulheres serviram no Oriente Médio, principalmente no Iraque. Entre elas, cerca de 600 ficaram feridas e pouco mais de 100 morreram em combate. Na França, de acordo uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Defesa, entre os cerca de 340 mil soldados no país, há mais de 50 mil mulheres.
Um email que circula na internet mostra militares de diversos países com seus respectivos uniformes.
As bonitas fotos que selecionamos, entretanto, não mostram um dado alarmante: elas continuam sofrendo preconceito dentro das Forças Armadas e os casos de estupro são freqüentes. Por exemplo: cerca de 3 mil militares norte-americanas sofreram violência sexual em 2008, 9% a mais do que no ano anterior. Dentre as que estavam servindo no Iraque e no Afeganistão, o número subiu para 25%.
Em 2009, segundo dados do Exército americano divulgados pelo site da BBC, 30% das mulheres foram estupradas durante o serviço militar, 71% foram vítimas de violência sexual e 90% de assédio sexual.
Isso sem consideram os casos não divulgados. Um relatório do Government Accountability Office, organismo investigativo do Congresso dos EUA, concluiu que 90% das agressões sexuais não são notificadas, na maioria dos casos, devido ao receio das vítimas de serem perseguidas.

Áustria

Brasil

Coreia do Sul

Estados Unidos

Finlândia

Grécia

Indonésia

Irã

Israel

Nepal

Noruega

Polônia

Reino Unido

República Checa

Sérvia

Suécia

Turquia

PUBLICADOS in face 2013

1) Insistir em pensamentos relacionados ao passado é querer importunar a mente com as cinzas de um tempo que morreu; a vida está aqui e agora!

2) A família é a base mais importante do ser humano; o esteio forte e firme que mantém o norte devido para o desenvolvimento de um percurso reto na vida social e existencial.

3) A Ditadura do Conceito, apoiada pela mídia, sufoca o direito de ser feliz!

4) Mas... se deixássemos de lado a preocupação com o tempo e a sua passagem, rápida ou não, veríamos que, na verdade, o tempo está aí, parado, a nos contemplar; quem passa somos nós, depressa ou não, dependendo de como estamos observando o mundo ou, de como estamos fazendo e nos fazendo no mundo, pois o homem ao mesmo tempo em que faz o mundo faz também sua própria existência nesse mundo.

5) A mais dura batalha dessa guerra rotineira é vencer a si mesmo; desvencilhar-se da negatividade, do ego, da usura, do medo, da posse, do ódio. Àqueles que a isso superarem terão, enfim, suas vidas livres das amarras fatídicas que os amordaçam e sufocam; esse caminho livre abrirá as portas da felicidade e do amor, onde encontrarão os meios afortunados da plena existência, em que a razão e a emoção se encontram.


6) A esperança só se manifesta verdadeiramente se estiver sempre presente no pensamento e não gerar a angústia da finalização.

7) Humildade, humildade; precisamos aprender o que é humildade e o que significa! Muito além do senso comum.

P.S. Textos protegidos pelo Direito Autoral: LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.

domingo, 1 de dezembro de 2013

SACANAGEM POR SACANAGEM...

Pois, voltando ao assunto sobre relações conjugais e extra-conjugais, conversas sempre polêmicas, arrisco a dizer que o relacionamento extra conjugal é uma safadeza; uma grande safadeza de um dos cônjuges se o outro não souber, não estiver de acordo e não pagar com a mesma moeda. 

Não quero usar a palavra "trair", é muito forte e expressa uma outra conotação, muitíssimo mais grave.

Hoje a tarde encontrei um amigo que me confidenciou que sacaneava a esposa com uma solteirita.

Perguntei-lhe: - tua esposa sabe? 

A resposta: - tá louco? Claro que não!

Respondi-lhe: - Pois devias contar...

Não vou digitar o palavrão que estrondosamente foi vociferado pelo amigo, mas acrescento que soou a seguir uma advertência sobre um tal sigilo masculino em que os homens são parceiros e se defendem mesmo que para isso a verdade seja lançada à lama.

Pensei comigo: mas que é uma sacanagem com a esposa, hááá isso é! Custa contar?

Custa! E como custa! Na verdade a sacanagem só é sacanagem quando escondida do outro; não sendo, é compartilhamento da vadiagem.

Mas, me coloquei no lado sacaneado... Enquanto não descobrir a sacanagem o ego não arranha; entretanto, quando descobrir, o arranhão vai arder como se o sulco fosse maior do que na realidade o é.

Sem querer ser melodramático, a tal de dor da paixão não é nem um pouquinho interessante; é preferível não senti-la. Talvez por isso que, o sacaneado, muitas das vezes, nem queira saber da tal de sacanagem.

Deixe o sacana se locupletar, um dia ele se lasca!

Esse dia não falha. Cedo ou tarde o camarada se ferra.

Vejamos outro exemplo:

Um outro amigo, dos velhos tempos, sacaneava a esposa com uma novinha; (claro, são sempre as novinhas!) uma paixão de arder as orelhas, mesmo as mais geladas! A novinha estava caída de amores pelo velho amigo que não tinha se dado conta que seu trânsito existencial já tinha ultrapassado muito mais que o dobro da caminhada neste mundo da sua recente apaixonada; uma ruivinha esguia, cabeluda (daquelas que entopem os ralos dos banheiros com mechas de cabelos oxigenados, dando trabalho em dobro para as faxineiras dos motéis); enfim, para ele aquela sua recente paixão tinha como resultado os olhares dos amigos invejosos e já caquéticos e o desdém das mulheres que a vida já tinha surrado com as marcas profundas daquilo que convencionamos chamar de tempo. 

- Que sortudo(!) exclamavam alguns; 

- Parece avô da menina (!) diziam outros. 

Mas, creio, parecer o pai já seria um castigo suficiente.

- Tu parece o pai da ruiva (!) exclamei; não sem levar logo a seguir um safanão do amigo que se dividia entre o lar construído a quase meio século e o quitinete que frequentava fortuitamente em horas de fuga e de tesão reprimida mas que pagava regiamente o aluguel, um pouco alto, uma vez que o contrato não podia sair em seu nome (coisas de homem precavido).

Alguns anos mais tarde eu o reencontrei cabisbaixo.

- Mas o que foi tchê? Parece triste!

Imediatamente pela posição da cabeça, tombada à frente e com o nariz embicado para o chão, percebi que alguma coisa a mais estava pesando não sobre seus ombros, mas, mais acima.

É o ônus que se paga pelas paixões e volúpias em detrimento da parceria e da maturidade racional.

Voltando ao primeiro amigo, a solteirita sabe que o sacana é casado, e topou a brincadeira. 

Portanto, dois sacanas, sacaneando alguém incauto ou alguma alma sábia que não se quer machucar com dores que não lhes pertence. 

A solteirita topou a brincadeira? 

Nada disso! Preparava sorrateiramente seu futuro. Pé de meia tem que ser feito enquanto o tempo não marca os lugares reservados ao sol e aos fiozinhos de uma tal peça que um dia foi chamada de biquíni.

Enquanto esse tal amigo se disfarçava de garotão a tal solteirita se instalava confortavelmente no seu ego aformoseando o caminho para deixa-lo com olhos cor de rosa e, depois, a ver navios.

Dito e feito!

Tão logo faltou lenha no fogo da paixão, meu amigo se deu conta de que em casa nunca faltou lenha pois o amor é fogo perene e arde sem braseiro.

Ao querer retornar ao seu berço esplêndido foi surpreendido por um parzinho de sapatinhos cor de rosa, desses de boneca, com um bilhetinho sacana: você vai ser papai!

Sacanagem por sacanagem; seu prêmio tinha chegado: se lascou!

Teve sorte aquele amigo; enfim teve sorte!

Voltou para casa com o rabo entre as pernas, um filho a mais e um apartamento a menos; menos um carro e... bem vamos deixar barato.

domingo, 17 de novembro de 2013

LIBERTINAGEM!

Sodoma e Gomorra podem estar sendo revividas na era atual, pois o imoral não é sintetizado simplesmente pela propalada e escancarada libertinagem que transita livremente nas sociedades livres e democráticas; há que se dar atenção também há uma outra libertinagem, muito mais grave, representada pela violência, desordem social, drogas e a inversão de valores. 


domingo, 27 de outubro de 2013

ONDE ANDARÃO? Encontros, reencontros e desencontros...

Há vários anos venho republicando este texto em meus blogs; a intenção é o reencontro, saber por onde andam velhos companheiros de caserna, na esperança de retornar no tempo através da memória.

Albatroz: passaram-se 40 anos...
Em pé: Cb. Irapuan; Cb. Dario; Cb. Bittencourt; Cb. Azevedo; Cb. S. Gandon; 
Sgt. N. Gandon (hoje Capitão); Cb. Selmo (hoje Sgt) e, agachados: Cb. Brandolf; 
Cb. Dionísio (hoje Sgt) e Cb. Mative. Encontro na Praia de Albatroz.

Pois teve êxito essas publicações e muitos contatos foram efetivados; além da tenacidade do Cb. Dário, que conseguiu reunir 10 companheiros do antigo 1º/18º R.I. de Porto Alegre (hoje 18º BIMtz, sediado em Sapucaia do Sul-RS), na praia de Albatroz, mais de 40 anos depois de cumprida a missão militar inicial. 

Lá estiveram Cb. Bittencourt, Cb. Mative, Cb. Azevedo, Cb. Brandolf. Cb. Dario, Cb. Sidnei Gandon, Cb. Selmo (hoje Sgt reformado), Cb. Irapuan, Cb Dionísio (hoje Sgt reformado) e Sgt Nelson Gandon (hoje Capitão reformado). 

Além de um encontro preliminar feito no Atelier Selmo Ramos, em Porto Alegre, onde eu, Dario e Selmo confraternizamos em um almoço, também nos reunimos na Semana Farroupilha, para prestigiar nosso companheiro Cb. Mative, hoje cantor nativista, que se apresentou naquele palco em um evento brilhante. 

Recentemente, em Florianópolis, mais uma confraternização, desta vez na casa do Gandon, onde recepcionamos o Cb. Mative e sua família.

Já programamos outras festividades e esperamos o comparecimento de mais companheiros que um dia vestiram a farda verde oliva.

A lembrança é o repositório da história, a história existencial e a história de cada ser que transita neste mundo.

Os reencontros vêm acontecendo e eu agradeço muito àqueles que nos informam sobre um ou outro dos velhos companheiros da vida militar pois assim nossa história cria vida.

Informações são bem vindas...

Foi dessa forma, através de informações, que encontrei o filho do Cb. Adão Renato e pude saber que o velho companheiro do 9º R.C.B., de São Gabriel, para onde fui transferido, dando continuidade a minha vida militar, se encontra hoje em João Pessoa, já reformado, como sargento. 

Também, através da internet, reencontrei com o irmão do Cb Dias e 
pude lhe escrever. São acontecimentos de rara felicidade que nos remete ao passado trazendo alegria.


Juntamente com boas notícias, algumas tristezas; infelizmente o soldado Martins, nosso companheiro de Pelotar do 1º/18º R.I., que chegou ao posto de Capitão, partiu de forma inesperada e abrupta. Mas, assim é nossa existência; caminhamos... Também sabemos da partida de outros velhos companheiros, como o Sgt Salinhac, prematuramente falecido em acidente automobilístico; 2º Ten. Guedes (promovido a capitão) falecido também prematuramente em função de doença contraída na selva amazônica; Cb. Rudenir - Rudenir Meireles Cunha - Rudy Meireles (Artista Plástico e Poeta, falecido em função de doença contraída no exterior); Cb. Claudinei (depois Policial Civil) falecido após enfrentar uma paralisia por conta de troca de tiros com bandidos na sua missão policial; Sd. Boff (depois Cabo) e outros ainda que não temos informações precisas. 



A vida de cada um...
Cbs. Dario, Irapuan e Selmo; no Atelier Selmo Ramos.

Reencontrar os Cbs. Dario, Gandon e Selmo, hoje reformado como sargento, infantes dos bons tempos, foi de uma alegria ímpar. Saber que o Cb. Dionísio, também reformado como sargento, é um ermitão da praia e motociclista do asfalto; que o Cb. Mative é cantor nativista; que o Cb. Bittencourt é um empresário de sucesso em Torres; que o Cb Brandolf continua sendo um grande Mestre do Karatê; que o Cb. Azevedo trilhou o caminho da comunicação e que o nosso velho sargenteante Nelson Gandon é um Capitão de praia de água doce em Itapuã alegrou-nos muitíssimo.


Foi um tempo de vida, vivido na Caserna, entre o 1º/18º RI, QG da 6ª DI, 11ª Cia Com e o 9º RCB; de 1968 a 1973, e que permanecerá alimentando nossa memória.

Mas, insisto, onde andarão os velhos companheiros de Caserna? Onde andarão àqueles que ainda não temos notícias?

Sabemos que a internet é um meio eficaz de contatos e, por isso, qualquer internauta que nos trouxer informações ficaremos gratos.

Em busca de contatos... 

Pois, a pergunta continua: Onde andarão?...

Cb. Rondon; Cb. Carlos; Cb. Jacobsen; Cb. Maciel - Antonio Carlos Souto Maciel (último contato em Caxias do Sul-RS no ano de 1986 - onde exercia a profissão de radialista); Cb. Carvalho (Sgt. da Reserva); Cb. Gomes; Sd. Getúlio (reincluído em 1969 ou 68); Sd. Pereira; Cb. Valmor; Sd. Aquiles - Aquiles Eder (de Videira - Santa Catarina); Sd. Gayer - Omar Gayer (herdeiro das empresas Gayer); Cb. Cambraia; Cb. Portela; Cb. Tavares; Cb. Teixeira; Cb. Bombardeli; Sd. Osório; Sd. Nélio;  Sd. Tolentino; Sd. Edgar; Sd. Pereira; Sd. Laudelino; Cb. Mathias; Cb. Claudiomar; Cb. Beltrão (músico); Cb. Valiatti (músico); Sd. Pimentel; Cb. Severo (provavelmente assessor político); Sd. Frota (provavelmente policial civil); Sd. Deuner; Sd. Airton. Sd. Nei (fotógrafo); Sd. Strapassom (fotógrafo); Sd. Belea; Sd. Ferrão (barbeiro); Sd. Macedo; Sd. Willirich;  Sd. Vargas; Sd. Albino; Sd. Lopes; 2º Sgt. Odracir; 3º Sgt. Lima; 3º Sgt. Flávio; 3º Sgt. Lydio (Cozinheiro e Corneteiro); 3º Sgt. Tamir; 2º Ten. R2 Adel; 1º Ten. Inf. Hilgemberg - Manuel Aldu Teixeira Hilgemberg; 1º Ten. Inf. Porciúncula; 1º Ten. Inf. Correia Lima; 2º Ten. Inf. Messias; 2º Ten. Inf. Sparta (hoje Coronel da Reserva); Capitão Inf. Cordeiro - Fernando Vilhena Cordeiro - (hoje Coronel da Reserva); Capitão Inf. Caggiano - João Caggiano Neto - (Hoje Coronel da Reserva); 2º Ten. R2 Estrázulas (Cursou a AMAN; em nosso último contato havia sido promovido ao posto de Capitão e servia em Cruz Alta, no 17º BI); 2º Ten. R2 Clézio (também cursou a AMAN, companheiro inseparável de Estrázulas; continuou no oficialato); Major Inf. Índio; Cel. Inf. Magalhães; Cel. Inf. Sharnadoff - Harry Alberto Sharnadoff; Ten Cel. Cav. Ney - Ney Lauro Nunes de Carvalho; Cel. Cav. Jacobina - Alberto Bayard Pereira Jacobina (nosso último contato foi em Brasília, no ano de 2004); Capitão Com. Brocardo - Odone Silvio Viero Brocardo (Coronel da Reserva; nosso último encontro foi em São Paulo, no ano de 2003); Major Cav. Léo; Major Cav. Salgado; Capitão Inf. Assis e seu irmão, Capitão Cav. Assis; 2º Ten. R2 Carvalho (cursou a Academia da Polícia Militar do MT e continuou no oficialato); 2º Ten. R2 Marloi; 2º Ten. R2 Bittencourt; 2º Ten. R2 Amodeo - Salvador Amodeo Neto; 2º Ten. R2 Fernando (Cursou a Academia Naval e continuou no oficialato); 3º Sgt. Coimbra (Cursou a Academia Naval e foi para o oficialato); 2º Ten. R2 Cavalinho; 3º Sgt. Adailton; 2º Sgt. Calvi; 3º Sgt. Odone; 3º Sgt. Valério; 2º Sgt. Salgado; 2º Ten. R2 Marder; 2º Ten. R2 Vicente - João Vicente Vitola; ; Cap. Dentista Del’Olmo - Florisbal Del'Olmo; 2º Ten. Médico Macy;  2º Ten. R2 apelido "Cabecita"; 1º Ten. Com. Amorim - Rui Amorim de Lima - (abandonou o Exército em meio as acusações de amizade com o Capitão Lamarca, que desertou por conta de envolvimentos com a guerrilha pós 64); 2º Ten. R2 Byron - Paulo Byron de Oliveira Soares Filho (hoje Artista Plástico);  3º Sgt. Cícero; Gen. Borges Fortes - Breno Borges Fortes; Gen. Mourão; Gen. Mena Barreto;  2º Ten. R2 Cesar; 2º Ten. Inf. Sávio; 2º Ten. Com. Élcio e os alunos da 11ª Cia. Com. CFC 1969, Cb. Santa Maria; Cb. Bonemar (pela internet foi possível reencontrá-lo; e hoje reside em Campo Grande/MS com sua família; é empresário), Cb. Elso, Cb. Silveira; Sd. Leonardo, Sd. Tolfo, Sd. Siega, Sd. Costa, Sd. Bittencourt, Sd. Prates, Sd. Assis; além de tantos outros, do 1º/18º RI, do QG da 6ª DI, da 11ª Cia. Com e do 9º RCB, que as imagens são presentes, mas os nomes se perderam pelo acúmulo de informações em nossa memória.


Claro que, à distância, eu soube das promoções; das reformas; de algumas mudanças de carreira, assim como, inevitavelmente, de alguns que já se despediram da vida; mas o trânsito no mundo exige-nos o caminhar constante.

Cada um daqueles que um dia se encontraram tem o seu mundo e o faz a cada instante, pois a existência é feita também da materialidade, com suas competições e a permanente busca por ascensão social; por esta razão meus feitos não ficaram estagnados, mas, infelizmente, distanciaram-me de muitos daqueles com quem um dia convivi.

Os nomes fazem parte da lembrança que celebramos durante um instante do tempo existencial e nos apontam o significado de Ser com o Outro. Essa identidade materializa a memória e a faz viva em nova perspectiva revivendo o passado cristalizado no tempo.


Seriam necessárias várias páginas para ser fiel a todos os que participaram e ainda participam da vida de alguém; no meu caso eu deveria acrescentar colegas de profissões, como os professores; colegas de atividades, como os de parlamento; colegas das universidades e faculdades e os amigos; estes poucos, muito poucos. Mas pensei que os meus 18 anos seria um marco referencial e por isso enumerei os companheiros da caserna, de um instante de tempo que somou mais de cinco anos. Propositalmente os nomes não estão em ordem de hierarquia e muito menos divididos por unidade militar, pois todos eles de um tempo e outro, com divisas, sem divisas ou com estrelas gemadas ou não, foram seres humanos de um interregno do meu tempo existencial.

Onde andarão?

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PENSANDO ALTO

Vive-se um momento de rusgas intensas e sem possibilidade de trégua; a vida política e social degrada o ser humano pelo abuso e astúcia de um lado e pela inércia e ignorância de outro. 

Somos reféns de nossos próprios atos, insanos ou ingênuos. Um verdadeiro cabo de guerra em que cada um puxa para um lado; o vencedor é sempre lobo da sua própria carne. 

terça-feira, 8 de outubro de 2013

OSTRAS VAZIAS

Se você separar 2 minutinhos do seu tempo tão corrido para ler o texto abaixo, garanto que não irá se arrepender. Vale muito a pena ler.

"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas."

Rubem Alves

Pérolas são produtos da dor; resultados da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou grão de areia. Na parte interna da concha é encontrada uma substância lustrosa chamada nácar.

Quando um grão de areia a penetra, ás células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para proteger o corpo indefeso da ostra. Como resultado, uma linda pérola vai se formando. Uma ostra que não foi ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

O mesmo pode acontecer conosco. Se você já sentiu ferido pelas palavras rudes de alguém? Já foi acusado de ter dito coisas que não disse? Suas idéias já foram rejeitadas ou mal interpretadas? Você já sofreu o duro golpe do preconceito? Já recebeu o troco da indiferença?

Então, produza uma pérola ! Cubra suas mágoas com várias camadas de AMOR.

Infelizmente, são poucas as pessoas que se interessam por esse tipo de movimento. A maioria aprende apenas a cultivar ressentimentos, mágoas, deixando as feridas abertas e alimentando-as com vários tipos de sentimentos pequenos e, portanto, não permitindo que cicatrizem.

Assim, na prática, o que vemos são muitas "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam perdoar, compreender e transformar a dor em amor. Um sorriso, um olhar, um gesto, na maioria das vezes, vale mais do que mil palavras!

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O NOVO MACCA DE 71 ANOS!



O ex-beatle Paul McCartney
Foto: Divulgação

LONDRES — Em uma típica tarde londrina, cinzenta e chuvosa, Paul McCartney, provavelmente o maior artista vivo do planeta e o homem cotado para ser a atração de encerramento da Copa do Mundo de 2014, deu início à maratona de entrevistas para promover seu novo trabalho, simplesmente chamado “New” (“Novo”), o primeiro disco de inéditas em seis anos. Aparentando menos do que os seus 71 anos e ainda ostentando um olhar jovial, Sir Paul — que passou o dia anterior gravando um clipe nos lendários estúdios em Abbey Road, onde os Beatles gravaram praticamente todas as suas canções — chega à sala onde jornalistas de vários países o aguardam, faz uma piadinha e começa a dar detalhes sobre o novo trabalho, que será lançado mundialmente no dia 14, e até sobre alguns aspectos da sua vida pessoal.
Gravado com a colaboração de quatro produtores — Giles Martin (filho de George Martin, produtor dos Beatles), Ethan Johns (filho de Glyn Johns, engenheiro de som que trabalhou com Paul nos Beatles e Wings), Mark Ronson (que gravou com Amy Winehouse) e Paul Epworth (responsável pelo estrondoso sucesso do álbum “21”, de Adele) —, “New” mostra um McCartney bem diferente do que lançou “Kisses on the bottom” — uma coleção de clássicos americanos, em 2012. No novo trabalho, Macca está muito mais “moderno”, embora tenha preferido usar apenas instrumentos vintage na gravação das canções, num clima que lembra bastante o seu projeto “The fireman”, que rendeu o ótimo “Electric arguments” (2008).
— Eu queria ver como era trabalhar com cada um desses produtores. Quando vi o que eles fazem, eu achei interessante, por razões diferentes. Paul Epworth, o primeiro com quem trabalhei, gosta muito de experimentar. Ele tem uma ideia e diz para você: “Por que não tentamos algo assim (imita o som de uma bateria)?”. Então, fui para o piano, toquei algo parecido com o que ele sugeriu, e isso acabou se transformando na faixa de abertura do álbum (“Save us”). Esse é o método dele — contou Paul. — Já quando trabalhei com Mark Ronson, foi diferente. Ele pegou minhas canções e tentou fazer com que soassem da melhor maneira possível, o que é um método totalmente diferente de trabalho em relação ao Epworth, sem tanta improvisação. Ethan Johns é muito orgânico. Eu disse: “Tenho essa canção chamada ‘Hosanna’, cantei para ele, e fomos juntos para o estúdio. Quando terminou, perguntei se estava tudo ok, se os vocais estavam bons. E ele disse: “Perfeito!”. Era basicamente um take ao vivo. Giles já é interessante por outros motivos. Ele gosta de pegar uma canção, trabalhar nela, algo no estilo do que o pai dele fazia. É como um novo George Martin!
“Como qualquer um”
Na canção que dá nome ao disco, Paul diz que “podemos ser o que quisermos, podemos fazer o que escolhermos”. Mas Paul McCartney pode fazer o que quiser?
— Sim. Normalmente, as pessoas dizem que você não pode fazer isso ou aquilo por ser famoso, mas eu consigo — diz. — Vou ao cinema, como qualquer um. Adoro ver um filme novo. Eu sei que algumas pessoas que são tão famosas quanto eu não podem fazer isso, mas eu adoro ir ao cinema ou fazer compras, ir até a academia. As pessoas não me importunam. E, por outro lado, artisticamente eu tenho muita liberdade. O que é uma sorte. Então, a resposta é sim.
Mas, se Paul tenta levar uma vida normal, alguns aspectos da fama ainda o incomodam. E, como detentor de uma história musical riquíssima, ele ainda se preocupa em dar a sua versão dos fatos. Na balada “Early days”, por exemplo, ele deixa claro que fica incomodado quando as pessoas tomam por verdade histórias que não aconteceram.
— A canção é na maior parte feita de lembranças sobre John (Lennon) e eu. Sou eu me lembrando do nosso início, andando pelas ruas de Liverpool com violões nos ombros. E a canção diz “You can’t take it away from me” (você não pode tirar isso de mim). São minhas lembranças. Alguns jovens jornalistas às vezes dizem: “Isso foi assim”, e eu respondo: “Não, você não estava lá”. Há momentos em que isso se torna um problema, porque as pessoas distorcem a realidade — afirma. — Para mim, por exemplo, na época dos Beatles ou Wings, eu trabalhava com um grupo de pessoas, e nós éramos iguais. Não importava quem tinha feito algo ou de quem foi tal ideia. Às vezes, a gente nem lembra quem fez o quê. Isso não importa. Mas, quando chega ao estágio de fazer uma análise, e escritores precisam fazer isso, senão provavelmente não teriam sobre o que escrever, isso se complica. Por exemplo, em um dos livros que eu li dizia: “Paul fez essa canção em resposta a John na canção tal”. E eu pensei: “Eu não fiz! Apenas escrevi. Não tem nada a ver com John ou outra pessoa”. É disso que falo, às vezes a realidade é distorcida.
Tristeza como combustível
Outra revelação é a de que o sempre sorridente e otimista Paul McCartney também sabe usar a tristeza como combustível para sua inspiração:
— É bom ficar triste. Seria estúpido viver somente rindo. Quando você compõe, tristeza é sempre um bom elemento, mas também é bom poder rir e fazer piada sobre esses momentos. Às vezes, é preciso transformar dor em risada. Uma das coisas boas sobre os Beatles, Wings e sobre a minha banda atual é que nós rimos muito. Nós estamos rindo o tempo todo, mesmo quando passamos por algum momento difícil. Nem sempre as coisas são fáceis. É a condição humana.
“New” chega como um apanhado de tudo o que Paul já fez em sua carreira, já que é difícil ser totalmente novo para quem já gravou tantas coisas em tantos estilos. Em determinado momento, o músico — que, pela primeira vez, ontem, respondeu a perguntas de fãs via Twitter — parece ainda muito preocupado com o futuro e com o que ainda tem para produzir, e não apenas com o passado glorioso:
— Uso o passado e as emoções que senti frequentemente na minha música, mas não acho que seja o único. Acho que muita gente faz isso, e é bom. É claro que há canções das quais acabo me esquecendo, e aí fica perigoso a gente acabar se repetindo. Nessas horas, o jeito é confiar nos amigos e perguntar se algo lhes soa familiar. De vez em quando, um se vira para você e diz: “Adorei isso, mas você já usou na canção tal...”. Não tem como ser diferente.
Mas o passado não é o único alvo de Paul, assim como a aposentadoria não faz parte de seus planos. Com uma agenda que ainda inclui mais entrevistas, festas de audição das 12 faixas do disco e uma apresentação em um novo programa da BBC, o que esperar de Paul McCartney no futuro?
— Mais música! Eu tinha mais canções do que precisava para este álbum, e quando tiver tempo para revisitar algumas dessas músicas que eu não gravei, vamos ter uma outra safra de novas canções — prevê Paul, que deixa claro que está longe de dizer adeus aos palcos ou às gravações.

Créditos:
Entrevista feita para o Globo por Fernando de Oliveira.
(fonte:http://oglobo.globo.com/cultura/aos-71-anos-paul-mccartney-ressurge-modernizado-no-disco-new-10245296)

As músicas de "New":
1. Save Us
2. Alligator
3. On My Way To Work
4. Queenie Eye
5. Early Days
6. New
7. Appreciate
8. Everybody Out There
9. Hosanna
10. I Can Bet
11. Looking At Her
12. Road
13. Turned Out
14. Get Me Out Of Here

(Crédito http://diariodosbeatles.blogspot.com.br/2013/10/aos-71-anos-paul-mccartney-ressurge.html)




Paul Mc Cartney reconhece que não pode cantar para sempre

Cantor sabe que cansaço físico pode fazê-lo parar de se apresentar, ainda que se veja fazendo isso para sempre
Paul McCartney reconheceu que não pode cantar para sempre.

A lenda dos Beatles, de 71 anos, anteriormente já havia falado sobre seu desejo de continuar a trabalhar, mas sabe que pode chegar um momento em que será impossível realizar exaustivas turnês. Por conta disso, o músico planeja reavaliar sua vida após sua próxima série de shows.

Ele afirmou: "Vamos fazer um pequeno malabarismo com este álbum e a turnê. E quando eu sair disso vou dar uma olhada no cenário e se houver um abismo, talvez eu dê uma cambalhota.  Mas vou decidir quando chegar o momento".

"Se você perguntar qual a previsão de longo prazo, eu me vejo fazendo o que faço para sempre, mas, como um jogador de futebol, há um momento físico no qual você talvez não seja mais capaz de fazer".

Entretanto, Paul espera que esse momento nunca chegue, porque não gosta da ideia de não fazer nada com seus dias. 

Ele disse à revista NME: "Estou esperando ficar exausto, mas ainda não estou. Não estou criticando isso. Nem mesmo vou pensar nisso".

"Vejo pessoas que são mais jovens do que eu sentadas na frente da televisão todos os dias. Não estou certo de que essa seja a vida que eu quero para mim. Posso pensar em algo melhor do que isso".

Em entrevista recente, Paul afirmou que acredita que compôr músicas é como uma terapia.

O artista - que foi condecorado por seus serviços prestados à música - admitiu que alguns de seus sucessos, como 'Yesterday' e 'Calico Skies', foram escritos quando ele estava passando por um momento emotivo em sua vida porque as letras o permitiram libertar o 'demônio' de dentro dele.

Ele disse: "Acho que é tão bom quando você está em um período mais escuro, o bom é que [as músicas] são seu psicanalista, é sua terapia, e você sabe que temos muitas histórias - todo mundo que escreve, tem".

"Superar quando você está realmente triste por alguma coisa e colocar isso na sua música - você se liberta desse armário, e já pensa: 'me sinto melhor'. Você realmente exorciza o demônio. É um dos prazeres de escrever músicas".

(in http://entretenimento.surgiu.com.br/noticia/112797/paul-mc-cartney-reconhece-que-nao-pode-cantar-para-sempre.html)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

DITADURA DO CONCEITO

Falar em ditadura e em conceito reserva a quem escreve o ônus da objetividade e da imparcialidade; coisa bastante difícil no caso deste artigo, onde me proponho a escrever justamente sobre uma questão subjetiva, a beleza; e seus conceitos, que também são subjetivos.

Caminhando distraidamente pelos centros da moda de São Paulo deparei-me, na tarde de ontem, com a manchete estampada em uma capa de revista: “Linda e magra”! A modelo realmente é bonita, tem coisas que é impossível negar; que seu conteúdo corporal não tinha recheios adequados a necessidade de compor uma estrutura sustentada por ossos, num equilíbrio que só a existência explica, também não tinha qualquer sombra de dúvidas. Mas, minha atenção foi ao mesmo tempo despertada pelo olhar e pela maldita palavra que os filósofos colocam no início da fila das suas indagações: “Por quê?”.

Por que linda e magra?

De que neurônio saiu à ideia de que para ser linda tem que ser magra?

Respirei fundo e deixei a indignação de lado; acalmei meus pensamentos e, imediatamente, peguei a caneta para escrever o título que esta ostentando este artigo: “Ditadura do Conceito”. Sim, porque é uma ditadura impor conceitos de beleza quando a própria beleza é um conceito e como conceito é subjetivo. Por que uma pessoa tem que ser magra para ser bela?

São esses conceitos que criam e multiplicam estereótipos bizarros, impostos à população como regra, através dos meios de comunicação e da mídia bem torneada. É também aformoseada por um bando efusivo de marqueteiros plantonistas que moldam o nada para que se torne alguma coisa.

É vero! Um nada se torna alguma coisa pelas mãos hábeis de quem conhece as fraquezas humanas.

Essa fraqueza é que torna uma maioria refém de uma minoria; acreditar num conceito imposto e deixar isso alastrar-se em sua vida é viver sob a égide de uma ditadura conceitual que servirá apenas para escravizar àqueles que nem timidamente se dão ao trabalho de exigir da razão uma resposta às ditaduras que lhes sufocam.

Linda e magra!

Por que não linda e gorda?

O conceito de magra e gorda é objetivo, qualquer um sabe quanto pesa, basta acessar uma balança. Entretanto 50 quilos na balança não significa beleza, é apenas o peso da massa corporal. Seu corpo pode ser belíssimo, mesmo com 70 ou 80 quilos; por que deveria pesar menos para ser belo?

Na verdade não é o peso que torna um corpo belo ou não; é o conceito de belo, imposto por uma ditadura conceitual que lhes empurram goela abaixo a ficção criada a partir de interesses comerciais associados a padrões criados por meia dúzia de espertalhões da moda.

O belo é subjetivo, assim como o feio. Dizer que a beleza esta associada aos conceitos e padrões criados através de uma ditadura da moda é querer tornar o ser humano escravo do conceito.

Todo ser humano é belo, assim como belos são os animais e toda a natureza. A beleza, mesmo que seja um conceito subjetivo, é expressa através da sua manifestação objetiva. Belo é aquilo que meus olhos se alegram em ver. E eu me alegro em ver um ser humano se manifestando existencialmente; eu me alegro em ver um animal como resultado da criação existencial; eu me alegro em poder olhar toda a natureza que me recebe em seus braços.

A beleza é mais espiritual do que corporal; o corpo apenas manifesta o interior e sua grandeza esta em possibilitar essa manifestação.

Se fosse para discutir subjetividades e padrões de beleza corporal, embora isso seja insignificante quando se tem a frente de si um ser humano, eu diria que existe beleza também nas pessoas que são taxadas de gordas pela ditadura do conceito.

Nulla ratione melius vivet!