O Prof. Irapuan Teixeira, PhD, pesquisador da Florida Christian University - Orlando/USA, escreve desde o ano de 1989 sobre a Realidade Política no Brasil. Ao se aposentar do Parlamento Brasileiro criou o "Blog do Ira" e o Blog VISÃO POLÍTICA em Agosto de 2007. «Mon devoir est de parler, je ne veux pas être complice.» (Émile Zola)
sábado, 11 de dezembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
O BLOG CENSURADO
O BLOG DE ADRIANA VANDONI ESTÁ CENSURADO POR ORDEM JUDICIAL!
Publicado por: Adriana Vandoni
O lema de Goebbels era: Uma mentira repetida várias vezes, se tornará uma verdade.
Vejamos alguns dados vendidos pelo ilusionista.
O governo atual diz que pagou a divida externa, mas hoje, ela está em 230 bilhões de dólares.
A pergunta é: pagou? Quitou? Saldou?
Não!
Pagamos sim, ao FMI, 5 bilhões de dólares, o que portanto mostra apenas quão distante estamos do que é pregado para o povo.
Este ano a arrecadação caiu 1% e, olhem bem, as despesas aumentaram 16,5%.
Enquanto isso os petralhas estão todos de bem com a vida, pois somente com nomeação já foram 108 mil, isso sem contar as 60 mil nomeações para cargos de comissão.
Enquanto isso os gastos com infra-esturutra só subiram apenas 1%, já as despesas com os companheiros subiram para mais de 70%.
Como um país pode crescer sem em infra-estrutura, sendo essa inclusive a parte que caberia ao governo?
O PT vai muito bem, os companheiros estão todos muito bem situados, todos, portanto, estão fora da marolinha, mas nos outros estamos sentindo o peso do Estado petista ineficiente, predador e autoritário.
O governo Lula que fala tanto em cotas raciais para a educação, basta dizer que entre as 100 melhores universidades do mundo, o Brasil passa longe.
Já os Estados Unidos (eta capitalismo) possuem 20 universidades que estão entre as 100 melhores.
O Brasil não aparece com nenhuma..
O governo Lula também desfralda a bandeira da reforma agrária.
Na verdade não deveriam interessar mesmo. Basta dizer que reforma agrária é mais falácia do que coisa concreta em beneficio da sociedade. Se querem saber, em todos os países onde houve reforma agrária, logo em seguida eles se tornaram países importadores de alimento.
A ex-URSS, Cuba e China são exemplos claros do que estou afirmando.
Mas continuamos com o discurso de reforma agrária.
A URSS quando Stalin coletivizou a terra, passou a ser importadora de alimento e consequentemente a ser um dos responsáveis pelo aumento do preço do alimento no mundo.
Cuba antes da comunização com Fidel, produzia 12 milhões de toneladas de açúcar do mundo, hoje não produz nem 2 milhões.
A Venezuela tão admirada por Lula produzia 4 mil quilos de feijão por hectare, depois da reforma agrária praticada pelo coronel Hugo Chaves só produz 500 kg por hectare.
Mas eles não sabem nem querem saber sobre o que é produzir, cultivar, plantar alimentos.
Pois bem, os companheiros acreditam nos milagres da reforma agrária. Dizem que estão mudando o país.
É para gargalhar.
O aquecimento na venda de carros também surtiu efeito com a redução de impostos. O que fica definitivamente comprovado que imposto nesse país é um empecilho ao progresso e ao desenvolvimento.
Mas o discurso dos petistas é outro.
É o ilusionismo de Lula.
REPASSE SEM MODERAÇÃO!
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
ELEIÇÕES
Entre os tantos problemas que assola nosso país, e que Lula esqueceu convenientemente de incluir na agenda dequeles que diz que resolveu, está a segurança pública. Sem desculpas, o Rio de Janeiro é palco de filmes de guerra dos mais violentos. Esta pior do que o Haiti; e como os militares brasileiros resolveram somente um viés das atrocidades cometidas naquele país, a natureza se encarregou do resto.
Inocentes sempre são vitimados em operações que realmente se prontifiquem a resolver casos tão graves como o do Haiti (sem falarmos no Rio de Janeiro), mas é o prêço a pagar, ou então deixemos mais inocentes pagando de outra forma, talvez ainda com mais atrocidade.
Os terremotos que a natureza reservou para o Rio de Janeiro foram pontuais, e não acertaram o alvo; certamente apenas avisos e um apelo para que as autoridades politicas entrem em ação e resolvam logo o caso. Ainda mais que um Ministro brasileiro, daqueles guindados à pasta por um acaso, dizia em sua música que o Haiti é aqui.
Lula nada fez, duvido que outro presidente o faça nos próximos quatro anos.
O Haití continuará aqui!
sábado, 9 de outubro de 2010
CADÊ OS POLITICOS?
Praga pior do que gafanhoto em lavoura.
Mas tem outra praga que campeia por aí; os moralistas de plantão que seguem políticos para aparecerem e depois do mal feito também somem. Onde estão os moralistas da política, aqueles que dizem que entendem mais do que o rei?
Devem estar confraternizando com o tiririca!
sábado, 2 de outubro de 2010
ARNALDO JABOR escreveu:
as promoções da época!
Vote na Dilma e ganhe, inteiramente gratis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer.
Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) um Fernando Collor de presente.
Não pense que a promoção termina aqui.
Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho.
Mas atenção: se você votar na Dilma, também ganhará uma Roseana Sarney no Maranhão, uma Ideli Salvati em Santa Catarina e uma Martha Suplício em S.Paulo.
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E tem mais, você também leva inteiramente grátis, bonequinhos do Chavez, do Evo Morales, do Fidel Castro ao lado do Raul Castro, do Ahmadinejad, do Hammas e uma foto autografada das FARC´s da Colombia. Isso sem falar no poster inteiramente grátis dos líderes dos bandidos "Sem Terra", Pedro Stedile e José Rainha, além do Minc com uniforme de guerrilheiro e sequestrador.
Ganhe, ainda, sem concurso, uma leva de deputados especialistas em mensalinhos e mensalões. E mais: ganhe curso intensivo de como esconder dinheiro na cueca, na meia, na bolsa ..., ministrado por Marcos Valério e José Adalberto Vieira da Silva e José Nobre Guimarães.
Tudo isto e muito mais..
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ELEIÇÕES 2010
Não adianta usar a internet, e-mails, cartas, telefonemas para xingar os parlamentares depois de eleitos pois isso nada resolverá. A hora é agora!
sexta-feira, 16 de julho de 2010
VIVER FELIZ
Todo ser humano é o gestor da sua existência; ele decide em “estar no mundo” ou “ser no mundo.”
Se uma pessoa não quiser se curar, nem mesmo a medicina, nos casos de doenças biológicas, será capaz de fazer milagres. Alguém que tenha quebrado uma perna haverá de querer ir ao médico para que a mesma seja engessada e conseqüentemente o processo de cura ter início. Mas àquele que negligencia sua própria saúde e ignora o que disso pode advir, por ser relapso, terá conseqüências nefastas em futuro próximo.
É da natureza humana o instinto de sobrevivência, procurar preservar a saúde faz parte desse instinto para manter o homem hígido biológica e psicologicamente.
A vida deve ser plenamente vivida e depende de cada um decidir como quer vive-la. Entretanto percalços interferem nessa plenitude; entender e saber contornar esses percalços faz parte do saber viver de cada um. Para tanto é necessário entender que existem casos em que se necessita da interferência de profissionais para contornar a contento alguns desses percalços, que podem ser problemas de saúde, portanto, atinentes à área médica ou problemas relacionados ao mal estar, por sua vez, ligados à área da filosofia.
A saúde pode ser abalada por doenças, mas nem todas as coisas que nos acontecem são doenças. Entender o que é doença e o que é, simplesmente, um mal estar vai determinar o grau de comprometimento que cada um tem para com sua própria vida. É por isso que ninguém poderá tomar para si as questões subjetivas do outro. Pode-se ter uma procuração para representar alguém, seja jurídica ou socialmente, mas nunca para decidir sobre questões existenciais.
Saber decidir sobre sua vida e não ser manipulado pelo outro é fundamental para o seu bem viver.
Portanto, se você quer ser feliz, decida-se!
quarta-feira, 14 de julho de 2010
HOMEM LOBO DO HOMEM
Quando Leibnitz declarou que o “homem é lobo do homem” parecia que o contexto para a frase era um só; passado algum tempo verifica-se que alem de atualíssima essa observação está presente em todas as ações humanas no mundo moderno. É incontestável que o desenvolvimento científico tem por princípio o próprio homem, mas é também inegável que as descobertas humanas invariavelmente são utilizadas para gerar dependência e subordinação de uns sobre outros.
O mito da neutralidade científica acabou bem antes da guerra fria entre as duas superpotências que equilibraram o mundo por algumas décadas. A ética científica perdeu espaço para o mercantilismo e suas descobertas não mais são fruto da pesquisa pura, ou básica; o cientista é hoje operário e tarefeiro a serviço do poder econômico e refém do poder político. O pesquisador trabalha por encomenda e nem mesmo o “fator acaso” escapa da manipulação orquestrada pelos detentores do capital.
Sabe-se que “doenças” são criadas e manipuladas para que possam render bons lucros com “medicamentos” paliativos; nada do que é desenvolvido nos laboratórios tem como finalidade a cura. Todo medicamento manipulado não foi criado para resolver a causa, e sim para maquiar o efeito de uma doença. Muitas dessas “doenças” modernas não passam de siglas forjadas para que mais um “remédio” seja colocado nas prateleiras das farmácias em busca do lucro fácil.
O homem continua lobo do homem!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
SESSENTA
O homem tem a necessidade de contar suas andanças, sejam das viagens empreendidas que mais despertaram sua atenção, sejam das atividades bem sucedidas que lhes renderam admiração dos pares ou das recordações do passado, que sabemos não mui distante, pois o trânsito pela vida é de um tempo bem ínfimo. Pois, o homem, tem lá essa necessidade e o faz sempre em voz solene, anunciando em alto e bom som através de uma “roda de conversa” com amigos ou até, mais solene ainda, escrevendo um livro com suas memórias.
A internet, com seus blogs, chegou para facilitar aos novos escritores a tarefa de contar suas histórias, anunciar seus feitos e, invariavelmente, possibilitar a catarse necessária ao homem da era global.
É com essas facilidades de comunicação que damos um “grito primal”, tecendo críticas contumazes, digitando textos oníricos ou filosofando.
Espero que aqueles com quem um dia eu tenha convivido, em tempos idos, aqueles que amigos, conhecidos ou simplesmente “aqueles”, possam vislumbrar que há sexagenariedade um dia se faz presente e, em lendo este texto, possam refletir um pouco mais sobre a realidade da vida, enquanto continuamos em nosso trânsito existencial. E que, sessenta seja apenas uma palavra, para que continuemos hígidos, eretos e firmes por mais um tempo.
sábado, 24 de abril de 2010
Isabella Nardoni
Como nos embates do Coliseu, entre humanos e animais, o povo paulistano, representando os teleguiados pela imprensa de todo o país, se acotovelaram em frente ao local do julgamento para grunhir, como os leões sedentos de sangue da arena romana.
A condenação do pai e da madrasta daquela menina não significa o encontro com a verdade e tão pouco a certeza absoluta de que a justiça triunfou.
Sem provas testemunhais e sem confissão, o embate jurídico ficou por conta das provas técnicas que, podendo ser falíveis, ainda foram manuseadas por agentes que não tiveram o cuidado de preservar o local do crime onde as referidas provas foram colhidas; alem de, eles mesmos, chegarem a macular tal local utilizando-se dos utensílios domésticos lá existentes para satisfazerem seus desejos com cafeína.
Mais estarrecedor ainda foi o julgamento, que incluiu sete jurados com pré-conceitos acumulados por dois anos de massificação televisiva; um promotor que primou pela visão parcial definida pelo Ministério Público, que busca apenas acusar em detrimento da busca pela verdade; um advogado que se rendeu ao mito da fama, amedrontando-se perante há um Promotor Público experiente, aceitando o caso com o espírito de perdedor.
Aliado a todas essas variáveis estava nas galerias do coliseu o povo, clamando por sangue há dois anos e havido para colocar na arena os leões famintos, prontos a degustar cristãos indefesos.
Quem matou Isabella Nardoni¿ eu confiaria muito mais no julgamento do Juiz Togado que, embora não esteja imune ao clamor popular, é elemento com formação jurídica adequada para procurar no mínimo chegar à verossimilhança. Não acredito em um júri popular sem a variável interveniente da emoção, mas dou voto de confiança ao rigor científico de um Magistrado.
Vou negar-me veementemente a supor que um pai jogaria sua própria filha por uma janela, mesmo que fosse para defender sua companheira de uma possível acusação; mesmo que soubesse que a filha já estivesse morta. Eu não quero acreditar nessas hipóteses, mas sei que existem, infelizmente. Mesmo nesse caso específico eu quero negar à minha consciência que um pai tenha assassinado sua filha. Entretanto, um crime foi cometido! Resta saber quem cometeu tal atrocidade. Sem histerias coletivas; sem pré-conceitos; sem teleguias; sem opiniões. A busca pela verdade exige rigor científico e a sobreposição da razão, ao invés da emoção.
Quem não tem compromisso com a verdade de um determinado caso deveria afastar-se de certas situações, como aquela de ser jurado em um tribunal; o pior de tudo é que muitas pessoas comuns se inscrevem apenas para satisfazer seus egos, para se fotografarem ilusoriamente como “magistrados” em júris que determinam a vida de certas pessoas.
Imagine-se a prisão perpétua ou a pena de morte! Embora muitas vezes necessárias, ainda bem que não a temos em nosso cabedal jurídico, porque para isso seria preciso primeiro que preparássemos muito bem os julgadores, pois de arena a Roma antiga já saturou o mundo!
A ARENA DO FORUM DE SANTANA
Após a condenação dos réus a arena do fórum de Santana se consubstanciou. Gritos, foguetes, alegria. Parecia estádio de futebol. Era final de copa do mundo. Junto a toda essa euforia estava o vandalismo, a brutalidade e a transgressão. Mães com crianças de colo, em berços, na madrugada paulistana garoada; crianças com cinco, seis, sete anos de idade, gritando,pulando e quase sendo atropeladas pelos veículos oficiais; homens e mulheres de punho em riste socando a lataria dos veículos prisionais; gritaria e corre-corre; foi necessária a intervenção policial até com artefatos de dispersão, como o gás de pimenta, para instaurar um mínimo de ordem naquele final de julgamento. O que foi aquilo meu Deus!
Histeria coletiva! Seguramente uma histeria capitaneada pela força dos “meios de comunicação” que condena e absolve, elege e cassa, vende e compra; decide qualquer coisa, qualquer resultado, usando sempre o povo como massa de manobra.
Das infrações mais gritantes, naquela euforia descabida em frente ao Fórum de Santana, estava a das mães, com crianças de colo, ou em berços, correndo feito loucas em meio à multidão, gritando impropérios e saltitantes como em final de festa; de pais socando veículos oficiais dando exemplo de brutalidade a seus filhos, que os imitavam, em meio à balbúrdia e a contravenção, inclusive a de confronto com policiais.
Era isso que se esperava no final de um julgamento sério? esqueceu-se que estava em jogo à vida de pais e de filhos¿ esqueceu-se que o casal Nardoni além de estar sendo acusado da morte da filha de um deles, tinha, eles dois, filhos menores que os aguardavam com ansiedade? esqueceu-se que a menina Isabella, embora morta, tinha seu pai sendo julgado? esqueceu-se que foram mandadas para a prisão duas pessoas presumidamente criminosas, mas que se deixa livres pelas ruas outras pessoas com crimes maiores e não se dá atenção a isso? esqueceu-se da morte diária de crianças, como Isabella Nardoni, e de criminosos confessos, assassinos conhecidos, que transitam livres como pássaros cometendo mais crimes? esqueceu-se que, embora mandados para a cadeia dois presumíveis criminosos, prendemos também a vida de outras duas crianças, alijadas da presença de seus pais?
O que tinha então a comemorar em frente ao Fórum de Santana aquela multidão de marionetes?
Criminosos ou não o Casal Nardoni está preso. E, de acordo com a justiça brasileira o caso foi solucionado. Tal fato não deveria ser de festa e sim do dever cumprido, e só! O fato de tornar o promotor público um herói e o advogado de defesa o vilão faz da justiça brasileira uma instituição com vínculos profundos ligados a idade média. Isso seria suficiente, e o é, para que o Poder Judiciário tomasse providências com relação ao foguetório festivo que a imprensa fomenta em cada caso que eles mesmos tornam ruidosos para lhes renderem frutos financeiros.
A Justiça Brasileira, o Judiciário, e mesmo os mais populares como o Legislativo e o Executivo são instituições que deveriam ser imaculadas; mesmo que seus componentes sejam falíveis deveríamos salvar as instituições brasileiras. É o que nos restaria, apenas, para podermos encher a boca com palavras como democracia que, infelizmente, hoje nada mais representa do que baderna e confusão.
Tecnicamente o resultado do esforço do Promotor Público foi justo. Pelas provas coletadas através de um processo que se divulgou como o mais moderno na atualidade os assassinos da menina Isabella foram julgados e condenados. Lamento se o pai estava realmente envolvido no crime, e me recuso a acreditar que o tenha cometido, embora me curve aos resultados periciais.
Coloco-me no lugar da menina Isabella, se viva fosse, e estivesse vendo seu pai ser julgado pelo assassinato de um irmão. Creia, é o mesmo sentimento dos outros filhos daquele casal; suas vidas foram decididas pelo resultado do julgamento de quatro jurados populares que sem qualquer sombra de dúvida ouviu mais a imprensa em dois anos do que os argumentos da defesa e da promotoria em cinco dias.
Que as conclusões, de senso comum e não científica é claro, fique com os leitores; de minha parte sempre estarei ao lado daquele que busca a verdade, mesmo que a consiga apenas no nível da verossimilhança.