sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

REFLEXÕES SOBRE O ÓBVIO

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Quase todas as pessoas gostam de ouvir músicas; eu também gosto, particularmente The Beatles e as canções dos anos 60. Mas é tão bom repassar, através da música, pelo tempo de outrora, ouvindo também as canções dos anos 20, 40, 50, passeando por um tempo que não foi o nosso, que não experimentamos factualmente.

Essas viagens pelo tempo, ocasionalmente ou para alguns frequentemente, uma vez que a música é uma forma de transportar o pensamento à distâncias inimagináveis, faz cada um de nós viajar pela distância que sua mente lhe beneficiar, lhe proporcionar e ousar.
Pois, assim, nessas viagens, que também sou acostumado a fazer, o passado nos mostra um tempo não vivido por nós e ao mesmo tempo apresenta-nos a realidade de um tempo vivido e passado; uma realidade morta!

Àquela realidade vivida não mais existe; nossas mentes fazem com que possamos refletir sobre o que foi feito; e o que foi, morreu!

Nosso hoje permite-nos olhar à frente, a possibilidade de um futuro inexistente, ainda por se fazer, fatalmente morto no agora. Permite-nos também olhar o que passou, "vendo" o expressado, o que existiu e que nunca mais existirá; o que está morto!

Por que, então, ter medo da morte?

Convivemos com a morte em cada pensamento; o próprio pensamento morre a cada momento que se expressa.
   
O pensamento se expressa e se esvai, em todo o instante pensado.

Enquanto não atingirmos a idade da razão não pensaremos sobre o morrer; parece-nos coisa muito distante, tão distante que não queremos perder tempo em pensar sobre tal acontecimento.

Mas em que momento atingimos a idade da razão?

Certamente não irei voltar ao romance sartreano “L'âge de raison”, pois o filósofo reflete em tais momentos muito mais sobre a liberdade do que sobre a racionalidade nessa ou naquela idade e tal romance faz parte da sua trilogia “Les Chemins de la liberte”; portanto não será Sartre à nos ajudar nesta reflexão; bem ao contrário, o filósofo nos colocaria muito mais fundo nesse poço existencial e para àqueles não acostumados com a filosofia resultaria em noites e noites de angustia e perda de sono, e de tempo, e de vida; a morte sempre espreitando...

Mas, e a idade da razão? 30 anos? 40 ou 50? Quem sabe 60 ou 70? Ou nunca!

A razão é uma capacidade do ser humano que através da mente consegue chegar à conclusões das suas premissas, que podem ter sido pensadas apenas como suposições. É uma forma de propor explicações racionais para a causa e o efeito de tudo que nos rodeia. O homem estará apto a concluir que chegou a sua idade da razão no momento em que conseguir refletir sobre sua existência no mundo e definitivamente saber o que faz no mundo; quem sabe voltando à uma pergunta que ainda está no ar: O que faço no mundo?

Cada ser humano sabe quando atinge a sua idade da razão, quando consegue refletir sobre si mesmo; quando sua mente avisa-lhe que chegou o momento de sair do sonho ingênuo e das fantasias que nos foram contadas; quando olha o mundo e se vê no mundo, fazendo, construindo o mundo e, ao mesmo tempo, se fazendo no mundo. Quando consegue olhar-se, não sozinho neste vazio existencial, mas como parte integrante de uma existência harmônica e incrivelmente perfeita. Quando sua reflexão mostra-lhe que é um nada e um tudo nessa existência perfeita; quando vê sua impossibilidade e sua grandeza; quando desperta para dentro de si mesmo e descobre no fundo do próprio ser o Céu e o Inferno e, nessa dualidade, impossível de ser desfeita, consegue amordaçar o inferno para abrir um caminho livre para sua existência factual e sua existência metafísica. O homem é um ser dual e, portanto, é também um ser concreto que busca alcançar o Tu Absoluto.

Será que ainda teremos medo de refletir sobre o óbvio?

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

AVE BERGÓGLIO!


Pode um Cristão ser Marxista? Perguntou o Monsenhor Urbano Zilles, Doutor em Filosofia, no título de um de seus livros. Já respondi esta pergunta ao próprio Zilles: Não!

Mas como Bergóglio pode? Bergóglio não é Cristão?

Então pergunto: Como pode um Papa ser mais ideólogo do que teólogo?

Pois Bergóglio o é! Suas manifestações de cunho esquerdista, favoráveis a ditadores sanguinários como o foi Fidel Castro, Hugo Chávez e agora com os remanescentes Nicolás Maduro e o fujão “cocalero” Evo Morales deixam claríssima a confusão que esse Papa tem feito na Igreja Católica. Os católicos se evadem das igrejas por conta de seus bispos também esquerdistas, como Bergóglio, e de padres desorientados, desde os tempos de seminários maior, que se juntaram à uma ideologia perniciosa e traiçoeira. Com o discurso “em defesa dos pobres”, na verdade os escravizam, tanto intelectualmente, como moralmente, eticamente e materialmente. Os escravos continuam escravos; agora mais escravos ainda!

Não confio em Bergóglio como orientador de uma Igreja que já definiu rumos morais, mas que agora cai na imoralidade, juntamente com seus bispos e padres, de “atiçar” o homem contra o homem, compactuando com a ideologia da confrontação onde o negro é contra o branco, o hétero contra o homo, o homem contra a mulher; possibilitando o avanço das teorias que se opõem à existência e à natureza querendo eles mesmos ditarem normas existenciais onde impera a tal de ideologia de gênero; acertadamente intitulada de ideologia, pois é, sim, uma ideologia, simplesmente!

Bergóglio deveria renunciar! Faria a melhor ação da sua vida, deixando voltar ao trono Papal um líder de Igreja que humildemente cedeu seu trono, por acreditar que existiriam padres melhores do que ele para comandar a igreja; uma humildade que não vejo em Bergóglio.

Errou Bento XVI; não existiam naquela fornada de bispos candidatos um melhor do que ele para comandar a Igreja Católica que, como todas as demais agremiações religiosos, deveria se ater àquilo à que foi chamada à existir: Cumprir a caminhada proposta por Cristo!

Talvez Bergóglio acredite-se um Cesar!

Ave Bergóglio, morituri te salutant!

sábado, 16 de novembro de 2019

TRAIDORES!


O homem tem uma série de equívocos durante sua vida que a existência à que teve o privilégio de receber do Criador, muitas vezes, é pouca para que possa fazer determinadas reflexões acerca de seus atos.

O ego de um homem pode ser tão daninho que poderá cegá-lo e fazer com que não consiga divisar o certo do errado, o falso do verdadeiro, os amigos dos inimigos.

Talvez este texto seja uma catarse, mas se o for, será somente para que eu possa dormir em paz na hora de acertar as contas com a minha consciência sobre os atos praticados contra ou a favor de alguém.

Sim, nós praticamos atos que podem ser contra uma pessoa e a favor de outra.

Existindo ou não atos que praticamos contra determinados interesses de uma pessoa, eu e três outros amigos, poderemos, pelo menos, dormir com a nossa consciência em paz sobre nossas decisões tomadas em momentos anteriores, pois foram corretas e estiveram, naquele momento, em desacordo com um sofisma.

O que é traição? Fazer um acordo com determinada pessoa e depois não cumprir tal acordo? Deixar de concordar com as decisões tomadas por uma pessoa, que até então estava acreditando que seus atos seriam todos abonados sem nenhuma resistência? Discordar, mais tarde, do que foi anteriormente acordado?

Existem várias indagações que poderiam compor um escopo de feitos com possibilidade de serem atos de traição, mas é necessário que se tenha bem claro que um ato vem precedido de vários outros e que desfazer um acordo talvez tenha uma razão de ser; uma razão bem mais grave do que simplesmente desfazer acordos feitos.

Os leitores poderão exclamar: Que texto hermético? E o é! Sim é hermético! Diz respeito a catarse sobre a consciência, cobrando-me por vários anos uma resposta para uma frase dita de forma maliciosa, raivosa e vingativa que atribuía decisões tomadas em um tempo pretérito para corrigir erro anterior, como se tal decisão fosse traição.

Quando se erra existe tempo para corrigir o erro; e isso foi feito! Este fazer ensejou um ataque a sorrelfa à dignidade alheia e tal ataque foi assimilado com paciência doce, embora o amargor do discurso de malicia que acompanhava tal afronta; um verdadeiro copo de cicuta para àqueles que esquecem que o tempo é o senhor da razão!

Pois o tempo passou; e passou, e passou...

Ano após ano minha consciência cobrava-me esta catarse; e cobrava-me a verdade! 

E a verdade é que senti-me traído pelo meu melhor amigo daquela ocasião; bem ao contrário do discurso daquele tempo, daquele interregno de espaço existencial em que nossas vidas se cruzaram para um objetivo que se tornou, posteriormente, apenas uma utopia.

A verdadeira traição é a que estivemos sujeitos e não àquela apregoada pela mágoa e pela vingança!

Hoje, a partir de agora, posso dizer, pela força do tempo; do amadurecimento; da reflexão e da temperança que ninguém traiu ninguém; as decisões tomadas foram o resultado de conclusões acerca do mito de um discurso teórico e a realidade de uma prática execrável, que todos condenavam, e que a ela se apequenaram quando o ego se inflou; a ganância se apresentou; os erros se estabeleceram; a força de um discurso ético fragilizou-se e a união em torno da verdade fragmentou-se pela força da mentira.

Nós estamos livres daquela traição: livres de termos sido traídos e livres de termos traído alguém! A vida continua, aqui e acolá.

P.S. Este texto é dedicado à Dartagnan e aos Três Mosqueteiros. (Tudo de forma hermética; ou quase!)

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

EXÉRCITO BRASILEIRO


ARMAS...


...Quadros ou Serviços forma a grande divisão das especialidades dos militares do Exército Brasileiro. As "Armas" englobam os militares combatentes que, por excelência, é a atividade fim do militar. Os "Quadros" reúnem os militares de várias origens e os "Serviços" àqueles que tem atividades principalmente logísticas.

As "Armas" dividem-se em dois grupos: 1. Armas básicas: Infantaria e Cavalaria; 2. Armas de apoio ao combate: Artilharia, Engenharia e Comunicações. Todos esses militares são oriundos de duas grandes Escolas do Exército; a que forma Oficiais e a que forma Sargentos. 1. AMAN  Academia Militar das Agulhas Negras; para ingressar é necessário cursar, antes, uma outra Escola, a EsPCEx - Escola Preparatória de Cadetes do Exército que por sua vez só admite seus alunos por intermédio de concurso público. Na AMAN o cadete escolhe Arma, Quadro ou Serviço. 2. EsSA- Escola de Sargentos das Armas; forma Sargentos Combatentes nas "Armas" de: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Comunicações.

Os "Quadros" são: 1. QEM - Quadro de Engenheiros Militares, formados pelo IME - Instituto Militar de Engenharia; 2. QMB - Quadro de Material Bélico, formado pelos profissionais de manutenção, incluindo viaturas e carros de combate. Estes Militares são formados na AMAN e EsSA; 3. QCO - Quadro Complementar de Oficiais, onde reúne os profissionais já formados e possuidores de diploma de curso superior nas áreas de Administração, Direito, Informática, Letras, Comunicação Social, dentre outras. Para ingressar neste quadro o interessado devera cursar a Escola de Formação Complementar do Exército, sediada em Salvador-BA.

Os "Serviços" são: Intendência e Saúde e para ingresso os interessados terão que cursar Escolas Específicas do Exército.

Algumas dessas Escolas: 1. Escola de Saúde do Exército - EsSEx; 2. Escola de Sargentos de Logística – EsSLog; 3. Escola de Comunicações – EsCom; 4. Escola de Instrução Especializada – EsIE; 5. Centro de Instrução de Aviação do Exército– CIAVEx. Além do IME, da AMAN, da EsPECEx e outras.


O GOLPE JÁ FOI DADO!


Alguns ainda ouvem a histeria dos "petralhas" urrando que o impedimento legal de Dilma Roussef foi um Golpe; àqueles que deixaram, e ainda deixam, seus ouvidos a mercê de tais histerias não perceberam que na surdina a esquerda é quem deu o Golpe, recentemente!

Um golpe de estado pode ser dado pelo Executivo, mas, também, pelo Legislativo ou pelo Judiciário; além, claro, pelas Forças Armadas se associarem-se com ditadores, como fizeram na Venezuela; ou, ainda, pelo próprio povo, guiado por lunáticos, como aconteceu em Cuba, ou, ainda, como os acontecimentos no continente africano.

Mas, quando a democracia esta em funcionamento, mesmo que capenga, as instituições devem ser respeitadas, para que o sistema nos conserve, em tese, 'livres".

É o que pensamos estar acontecendo no Brasil!

Pensamos que somos livres e que a democracia está em pleno funcionamento. Que a Constituição em vigor está sendo cumprida a risca. Mas estamos enganados.

Ao escrever isto a esquerda irá se ufanar e poderá pensar que é uma crítica à Bolsonaro, por acreditarem que o Presidente é um ditador.

Ledo engano de todos que assim pensam!

Bolsonaro é um democrata e de tanto ser democrata a esquerda aproveitou-se para cruzar a linha entre a liberdade e a libertinagem.

Acabou!

Retomar as rédeas de um cavalo em disparada exigirá maestria do cavaleiro ou apoio dos demais cavaleiros.

Pode estar na hora de chamar a Cavalaria!


sexta-feira, 2 de agosto de 2019

LAMPIÃO NÃO MORREU...

...decapitado, como conta a história "oficial". Mentiras e mistérios cercam a morte de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, conhecido como o Rei do Cangaço.

Uma série de depoimentos contraditórios e informações incorretas, além do próprio Lampião que, ao deixar algumas cartas, parece que se divertia com os futuros leitores apresentando, pelo menos em uma de suas cartas, duas datas diferentes.

A morte e a decapitação do Rei do Cangaço, como contam os historiadores, está eivada de mentiras e a maior delas consta na própria foto das cabeças decapitadas onde afirmam estar a cabeça de Lampião e de Maria Bonita; mas, mesmo quem não conheceu pessoalmente os dois cangaceiros, não consegue encontrar seus rostos entre àquelas cabeças amontoadas como troféus.

Os historiadores, no mundo inteiro, relatam a história sempre com viés ideológico; eivada de subjetividades, criando um abismo entre o que aconteceu e o que é contado. Dentro desse abismo repousa a possibilidade da verdade, mas, o máximo que conseguiremos encontrar, será a verosimilhança.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

ORDEM DO DIA

MINISTÉRIO DA DEFESA
Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964
Brasília, DF, 31 de março de 2019
As Forças Armadas participam da história da nossa gente, sempre alinhadas com as suas legítimas aspirações. O 31 de Março de 1964 foi um episódio simbólico dessa identificação, dando ensejo ao cumprimento da Constituição Federal de 1946, quando o Congresso Nacional, em 2 de abril, declarou a vacância do cargo de Presidente da República e realizou, no dia 11, a eleição indireta do Presidente Castello Branco, que tomou posse no dia 15.
Enxergar o Brasil daquela época em perspectiva histórica nos oferece a oportunidade de constatar a verdade e, principalmente, de exercitar o maior ativo humano - a capacidade de aprender.
Desde o início da formação da nacionalidade, ainda no período colonial, passando pelos processos de independência, de afirmação da soberania e de consolidação territorial, até a adoção do modelo republicano, o País vivenciou, com maior ou menor nível de conflitos, evolução civilizatória que o trouxe até o alvorecer do Século XX.
O início do século passado representou para a sociedade brasileira o despertar para os fenômenos da industrialização, da urbanização e da modernização, que haviam produzido desequilíbrios de poder, notadamente no continente europeu.
Como resultado do impacto político, econômico e social, a humanidade se viu envolvida na Primeira Guerra Mundial e assistiu ao avanço de ideologias totalitárias, em ambos os extremos do espectro ideológico. Como faces de uma mesma moeda, tanto o comunismo quanto o nazifascismo passaram a constituir as principais ameaças à liberdade e à democracia.
Contra esses radicalismos, o povo brasileiro teve que defender a democracia com seus cidadãos fardados. Em 1935, foram desarticulados os amotinados da Intentona Comunista. Na Segunda Guerra Mundial, foram derrotadas as forças do Eixo, com a participação da Marinha do Brasil, no patrulhamento do Atlântico Sul e Caribe; do Exército Brasileiro, com a Força Expedicionária Brasileira, nos campos de batalha da Itália; e da Força Aérea Brasileira, nos céus europeus.
A geração que empreendeu essa defesa dos ideais de liberdade, com o sacrifício de muitos brasileiros, voltaria a ser testada no pós-guerra. A polarização provocada pela Guerra Fria, entre as democracias e o bloco comunista, afetou todas as regiões do globo, provocando conflitos de natureza revolucionária no continente americano, a partir da década de 1950.
O 31 de março de 1964 estava inserido no ambiente da Guerra Fria, que se refletia pelo mundo e penetrava no País. As famílias no Brasil estavam alarmadas e colocaram-se em marcha. Diante de um cenário de graves convulsões, foi interrompida a escalada em direção ao totalitarismo. As Forças Armadas, atendendo ao clamor da ampla maioria da população e da imprensa brasileira, assumiram o papel de estabilização daquele processo.
Em 1979, um pacto de pacificação foi configurado na Lei da Anistia e viabilizou a transição para uma democracia que se estabeleceu definitiva e enriquecida com os aprendizados daqueles tempos difíceis. As lições aprendidas com a História foram transformadas em ensinamentos para as novas gerações. Como todo processo histórico, o período que se seguiu experimentou avanços.
As Forças Armadas, como instituições brasileiras, acompanharam essas mudanças. Em estrita observância ao regramento democrático, vêm mantendo o foco na sua missão constitucional e subordinadas ao poder constitucional, com o propósito de manter a paz e a estabilidade, para que as pessoas possam construir suas vidas.
Cinquenta e cinco anos passados, a Marinha, o Exército e a Aeronáutica reconhecem o papel desempenhado por aqueles que, ao se depararem com os desafios próprios da época, agiram conforme os anseios da Nação Brasileira. Mais que isso, reafirmam o compromisso com a liberdade e a democracia, pelas quais têm lutado ao longo da História.
 
FERNANDO AZEVEDO E SILVA
Ministro de Estado da Defesa
 
 ILQUES BARBOSA JUNIORAlmirante de Esquadra
Comandante da Marinha
  Gen Ex EDSON LEAL PUJOLComandante do ExércitoTen Brig Ar ANTONIO C. M. BERMUDEZComandante da Aeronáutica