terça-feira, 30 de setembro de 2008

PT, LULA, TARSO E A NOVA DITADURA

Mendes adverte sobre risco de 'república da polícia'

O ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a advertir ontem, após conferência em São Paulo sobre os 20 anos da Constituição, para os riscos do que chamou de "república da polícia, república do juiz, do promotor". Em sua cruzada contra abusos de investigações patrocinadas por órgãos oficiais sob o manto do combate ao crime organizado e à corrupção, ele incluiu em seu libelo excessos e desobediências de comissões parlamentares de inquérito.

"Já tivemos exemplos em que havia um consórcio entre Ministério Público e um dado juiz e a partir daí se imaginava que se tinha fundado uma república. Vivemos isso em algum momento. Agora, em tempos mais recentes, temos vivido um tipo de república da polícia e também, às vezes, o consórcio com juiz e promotor."

Mendes reiterou a necessidade de enfrentar a "ditadura do grampo telefônico". "Aqui talvez seja um processo de devido controle dos principais setores envolvidos, seja o próprio Judiciário, o próprio Ministério Público, mas aí são dissintonias que não têm nenhum significado no sistema macro estrutural da Constituição. São questões que podem ser corrigidas sem nenhuma alteração constitucional. Uma mera alteração legislativa, às vezes, ou uma mera reinterpretação por parte do Judiciário já pode fazer essas correções." Ele condenou "tribunais de exceção" e as seguidas incursões de segmentos da máquina pública pela soberania.

Mendes declarou que "num Estado de Direito não há soberanos, todos estão submetidos à lei". "Quando alguém, quando algum setor começa a se autonomizar é porque estamos tendo alguma distorção no modelo de Estado de Direito", ressaltou o presidente do Supremo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

VAMOS TOMAR CAFÉ?

Invariavelmente, quando conheço uma pessoa, mesmo de forma superficial, eu a convido para tomar um café. Sou consumidor contumaz da bebida que faz parte das minhas refeições diárias, como, de certa forma, também deve fazer parte da mesa de todos os brasileiros, quiçá de todo o ser humano. Mas, no meu caso, o consumo é feito diversas vezes ao dia e pelo menos em duas dessas vezes de forma completa.

Pois o Café trouxe-me sérias dores de cabeça. Não, não, não! Não é a dorzinha na cabeça que pode ser resolvida com um analgésico; foi uma dor muito mais séria: a da incomodação.

Quer saber mais sobre o assunto caro leitor? clique no meu blog político: http://www.camaradosdeputados.blogspot.com/ que lá estará mais uma revelação sobre as dores de cabeça de um político e, em especial, uma provocada pelo convite: vamos tomar café?

sábado, 6 de setembro de 2008

UM PAI CORUJA

Mesmo com as decepções que se apresentam no contexto político, como pai estou imensamente satisfeito. A visita ao meu filho primogênito refez minha'alma. As agruras da vida não o fizeram desanimar e a luta pela existência continua mais aguerrida do que nunca.
Como ele mesmo diz: "está deficiente visual" e não "é um deficiente visual". Perder a visão por conta de uma doença que a maioria subestima, o diabetes, não é lá muito agradável, mas a vida para ele continua sendo muito agradável.
De motoqueiro de trilhas para o contentamento em se locomover com uma bengala é sim a grande superação existencial de um homem! Mais do que eu poderia imaginar.
Se não é mais possível as trilhas de moto por que não ser baterista? pois esta nova opção o está tornando um bom músico empenhado no instrumento que melhor se adaptou.
Além do mais, como o pai, é um político que não tem medo de apresentar críticas ao contexto geral da política brasileira, àquele em que também estamos inseridos mas, infelizmente, não conseguimos mudar sozinhos.
Talvez a perda da visão; as dificuldades que o fizeram penar com a perda da função renal e as máquinas de hemodiálise, lhes apontou o caminho da superação existencial e a busca de novas propostas de inserção na sociedade que lutamos para melhorar.
Max, que Porto Alegre reconheça tua luta pela melhoria social daqueles que têm dificuldades de saúde, pois é uma batalha que soubestes superar.
Aos Portoalegrenses, que um dia souberam me reconhecer numa disputa eleitoral pelo Governo do Estado; aos meus ex-alunos, hoje profissionais reconhecidos pela tenacidade e capacidade de cada um e, a quem interessar possa: Max - vereador > 11088; "em busca da igualdade e dignidade dos portadores de deficiência e necessidades especiais", é o slogan!

CIDADE CINZENTA

Como a Inglaterra, que a neblina se transforma em uma cortina por sobre a cidade, Porto Alegre me recebeu com aquela garôa gélida que caracteriza os invernos da capital gaúcha, uma cidade cinzenta.
Passeando com os olhos através das janelas deixei minha imaginação percorrer o espaço infinito do pensamento que se descortinava pela imaginação; afinal, em dias de chuva, o melhor a fazer é pensar e refletir.
Como pensar e refletir é uma tarefa destinada aos filósofos, que preparam as realizações futuras através das idéias, deixei-me levar pela reflexão política sobre a cidade dos gaúchos. Árdua tarefa, pois ainda acreditava que o Rio Grande era o estado mais politizado do país. Mero mito! Em se tratando de política o Brasil está uníssono; ou seja, sofrível!
Pensar e refletir sobre os discursos e propostas do políticos em geral, que se apresentam ao eleitorado gaúcho nestas eleições, na maioria dos municipios do estado, principalmente Porto Alegre, foi decepcionar a imaginação, que sempre acredita na possibilidade do novo, da mudança, da superação positiva...

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

CANDIDATURAS SOFRÍVEIS

Estive em Porto Alegre, minha cidade natal, e constatei que as candidaturas no Rio Grande do Sul não fogem a regra geral: sofríveis!

Como cidadão, com domicílio eleitoral em São Paulo, estado por onde fui eleito Deputado Federal, não posso deixar de observar e ter como parâmetro os candidatos e os eleitores da maior capital brasileira; foi por isso que alertei, através do meu blog, aos eleitores paulistanos, que a lista negra da AMB era uma forma de prevenir ao eleitor sobre certos candidatos prefeituráveis.

Porto Alegre não é diferente, embora o povo gaúcho conserve o mito de o mais politizado do Brasil, nada, entretanto, o difere do resto do país em se tratando de eleições: candidatos com as mesmas promessas politiqueiras; alguns com discursos até risíveis e o eleitor, como sempre, caindo nas armadilhas.

Fiquei estupefato com as propagandas televisivas dos prefeituráveis porto-alegrenses e me perguntei: será que o eleitor nunca vai aprender?

Em uma destas propagandas a fotografia era o mote; rostinho de menina moça, com trejeitos de garotinha em desfile de moda da Daslu a candidata se apresentava como a solução para a cidade de Porto Alegre; tirou coelho de cartola como se isso nunca tivesse sido feito antes.

Uma seria concorrente para programas do tipo "os trapalhões".

Risível é pouco...

Sem contar as candidaturas com as mesmisses de sempre, as demais se destacaram apenas pelos rostinhos esculpidos para gerar nos eleitores a sensação de coisa nova.

O que impera, entretanto, é a mesmisse e pode-se afirmar sem cometer erros de que "nada há de novo debaixo do Sul".

As candidaturas continuam como sempre: sofríveis!