sexta-feira, 31 de agosto de 2007

SERÁ QUE TEM JEITO?

Gi Bündchen como atriz?
Sil Stallone como pagodeiro?
Bin Laden como pacifista?
Ge Bush como toureiro?
Bob Jefferson como ministro?
Zé Dirçeu como milico?
General como praça?
Brasileiro como europeu?
Clodô como político?
Renan como boiadeiro?
Congresso como casa do povo?
Hugo Chaves como democrata?
Brasil como Monarquia?
Lu Gimenez como professora?
Nandinho Beiramar como policial?
O eleitor como juiz?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

ATIVISTAS

Em cada época surgem os "salvadores da pátria" travestidos com uma ou com outra máscara; vivemos hoje a era dos ativistas. São os ativistas da moralidade política; ativistas em defesa da floresta amazônica; ativistas em defesa do globo; ativistas em defesa dos direitos humanos; ativistas em defesa do meio ambiente e uma infinidade de grupos vindos dos mais longíguos recantos para fazer aqui, no Brasil, a sua festa.

Encontram respaldo nos grupos locais que, nada tendo para fazer, fazem o que não devem fazer.

Para fazer nada também é preciso dinheiro; e dinheiro encontram, esses grupos, nas esferas governamentais, que destinam auxílio sem controle para a baderna e a fuzarca.

Isso acontece desde que o "partido do tudo pode" assumiu a gerencia do país.

Ficou tão fora de sentido a palavra "ativista" que não gosto de utiliza-la para denominar o agrupamento de pessoas que através do conjunto de idéias tentam mudar alguma coisa para melhor.

Mas, em não tendo, por enquanto, outro termo, reporto-me ao ativismo daqueles que se preocupam com o meio ambiente para deixar-lhes uma mensagem, caso realmente estejam preocupados em resolver alguma coisa: antes de tentarem mudar o meio ambiente mudem a si próprios pois caso contrário suas mensagens se perderão no vazio.

Na verdade estou parafraseando o físico indiano Amnit Goswami, esse sim um ativista de valor. Através da física quântica Goswami investiga temas de importância para todo o ser humano interessado por um mundo melhor.

Pela consciência sabemos que é necessário mudar o mundo; mas também sabemos, desde já, que para isso acontecer deveremos primeiro mudar a nós mesmos.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

OS INOCENTES

Hoje iniciou no STJ as discussões em torno dos processos que ficaram conhecidos pelo neologismo do Roberto Jefferson e suas derivações: "mensalão", "mensaleiros", "mensalinho" e por ai vai. Na fila do espetáculo nomes famosos de ex-ministros, ex-deputados, passando por alguns reeleitos, empresários e por aí vai. Sessões que irão se arrastar, quem sabe, até segunda feira, com possibilidade de Câmeras, flahs e reportagens de capa de revistas, pasquins e jornais.

Os acusados já se defendem com publicações em sites, blogs, entrevistas e o que mais aparecer.

Zé Dirceu, pelo que parece, calou! O guerrilheiro de Fidel, não podemos esquecer, é bom estrategista e nesse momento o silêncio é melhor.

Roberto Jefferson, como todos ja conhecem, abriu o verbo e não tem o que faça o homem parar de falar. Ótimo tribuno e, pelo que parece, "entendedor" das leis, por isso as utiliza bem e, claro, em seu favor, colocou a "boca no trombone" quando sentiu que estava perdido em 2005 e não mais calou. Recebeu até um "afago" de Fernando Henrique que teria dito que se Jefferson não fizesse o que fez, "tudo estaria como dantes no quartel de abrantes" (ditado surrado sempre na ponta da língua de FHC).

Tanto Bobby Jefferson quanto seus colegas de parlamento sabem que a marucutaia não é só essa que aí está apregoada; até o Procurador Geral já anunciou que vai apresentar novidades se o processo for aceito.

Roberto Jefferson não está nada satisfeito em ter sido denunciado como sendo um dos 40; com sua sempre tão aformoseada linguagem já disse que não confia em "homem que vive genuflexo em sacristia e papando hóstia", referindo-se ao Procurador Geral que o colocou no banco dos réus.

Mas agora todo mundo é santo, todo mundo é inocente. Claro que existem alguns que serviram como "bola da vez"; no meio de tanta baderna acusavam quem estivesse pela frente; bastava ser deputado para poder levar um "brinde" simplesmente pelo pecado de ser desavisado, desprecavido, sem malícia, "marinheiro de primeira viagem". Lá, na Câmara Federal, tem que saber rebolar, é um baile de cobras; não é lugar para "moscão", embora tivessem alguns, e que foram "brindados" com acusações descabidas, mentirosas e esdrúxulas. Mas, depois do mal feito, das noticias de jornais e TVs, do "disse-que-me-disse" a tarefa do Procurador Geral é só acusar, e quem estiver no ról que se vire.

Os raposões vão gritar inocência, os verdadeiros canalhas, ladrões, corruptos vão esbravejar; são "experts" em processos porque já respondem a muitos, mas pobre daqueles que estavam "a deriva" por lá e receberam de brinde uma acusação. Provas? para que? bastava pronunciarem o nome de um deputado de primeiro mandato, por exemplo, e o escândalo estava montado. Se não fosse do grupo dos raposões já se enrredava nas próprias explicações.

Bobby Jefferson utilizou o termo "bagrinho" para àqueles que entraram de "gaiato" nas muitas confusões que permearam a 52ª legislatura onde quase ninguém escapou de uma ou de outra acusação, de um ou de outro escândalo. Depois, mesmo absolvidos por falta de provas; mesmo com CPIs, CPMIs e Conselho de Ética engavetando acusações por falta de consistência, o mal já estava feito e o ônus é se explicar nos tribunais.

Pois o mensalão está agora nos tribunais, e são 40.

Resta saber onde anda o Ali-babá! E se são mesmo esses os 40; ou se são outros; ou se tem mais alguns...

Já li em jornalecos interioranos, na internet e pelos corredores da Câmara nomes de raposões que não aparece na lista dos 40; outros que se safaram usando as moedas de troca e até alguns que o Criador já mandou se recolher.

Vamos aguardar...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

SARKOZY

O Presidente da França demonstrou, com as declarações feitas recentemente, a diferença entre o seu país, de primeiro mundo, e a mentalidade dos demais.

Declarou, o Presidente Sarkozy, guerra contra a pedofilia com armas de impacto e de resultados. Pedófilo agora não vai mais só para a cadeia, terá, sim, que se submeter há um tratamento hospitalar que vai culminar com a castração química.

O Presidente anunciou a boa nova em alto e bom som e disse: "não tenho medo das palavras, é castração mesmo!!!"

Fosse no Brasil e a Globo, os Direitos "desumanos", o tal de Cony e as "marias-vai-com-as outras", que escrevem num jornal em fila indiana, iriam abrir a metralhadora verborrágica contra quem tivesse tal ousadia.

Já me deparei com um caso desses quando propus na Câmara Federal brasileira um projeto de Lei que coibiria a criminalidade. Assassino teria um tratamento diferenciado que não se resumiria na pena restritiva de liberdade. Foi um "deus nos acuda" e quase fui linxado pelos "inteligentes" da imprensa.

Como no legislativo as coisas não andam, precisariamos de um Sarkozy para colocar as coisas no lugar. Seria o fim da bandalheira.

Infelizmente carecemos de homens com postura acima dos interesses pessoais e com capacidade e coragem para superar o jogo intrincado da democracia brasileira. Nosso estado não preparou cidadãos para a tarefa política e por isso somos reféns de aventureiros.

Mas na França é diferente e Sarkozy deixou isso bem claro: "é castração mesmo"!!!



domingo, 19 de agosto de 2007

OS PERMANENTES E SEUS ELEITORES

A continuidade dos mesmos políticos no poder, eleição após eleição, tem uma razão de ser: o eleitor. Nada mais precisaria ser dito se para o bom entendedor meia palavra bastasse, mas não. Por isso vamos sofrer muitos anos ainda com os permanentes; eles não medem esforços para conseguir, a qualquer custo, a reeleição.
Não existe mais em política, tanto de parte dos candidatos como de parte dos eleitores, uma consciência crítica sobre essa atividade; é tal a banalidade como a mesma é encarada que alguns políticos já até acreditam que o cargo eletivo é uma profissão.
Sou testemunha da alegria dos reeleitos, saltitantes como crianças, ao permanecerem na atividade depois de lograrem êxito nas urnas. É como se tivessem conseguido o primeiro emprego. Mas isso tem uma razão de ser, claro.
O poder e a imunidade parlamentar é o atrativo principal para a casta dos poderosos financeiramente; o salário e as mordomias o atrativo para as arraias miúdas. Sem contar os atrativos para os deslumbrados.
Mas é bom que se diga, os pobres coitados e os endinheirados lá estão por concessão unicamente do povo, ou para sermos mais exatos, do eleitor. Ele, eleitor, é o responsável pelos permanentes e, claro, pelos demais. O voto, hoje digitado, é de uma inconsciência e ingenuidade de fazer rolar na cova Bertrand Russel.
Vamos continuar assim por mais 400 anos, mas é bom que se comece a reflexão.
C'est la Vie!

sábado, 18 de agosto de 2007

ACABOU AS ELEIÇÕES

Se a Reforma Política proposta pelos deputados federais de fato acontecer da forma como querem que seja estaremos mais uma vez nos defrontando com outra fanfarronice legislativa, das tantas que acontecem no Congresso Nacional.

Certamente nada será votado que vá de encontro aos interesses dos grandões da política e que habitam aquela casa legislativa de maneira permanente; portanto, a reforma será àquela que eles quiserem.

Em São Paulo, por exemplo, o sr. Maluf já deu uma amostra das possibilidades de fanfarronices que serão feitas a partir dos diretórios estaduais.

Pois o homem mais votado em 2006 no estado de São Paulo se tornou o Presidente Regional do partido no qual é filiado quase por um "passe de mágica". Isso lhe exigiu, claro, alguns acôrdos, trocas, concessões, carquinhos para os mais birrentos e, obvio, alguns caraminguás para os de sempre. Feito isso, pronto! Estava feita da noite para o dia a convenção do papel, com todos os convencionais presentes em espírito, para o elegerem presidente da comissão diretora regional provisória do estado de São Paulo.

Empossado, o sorridente ex-prefeito da paulipetro sorrateiramente acabou com as comissões municipais provisórias do partido em seu estado pelo simples fato de que elas estavam distribuidas entre várias correntes de pensamento e isso poderia não ser interessante para quem gosta de ditar ordens e não ser contestado; para quem quer fazer o que lhe der na telha sem que os demais possam opinar. Como ave de rapina, na calada da noite, mudou tudo e transformou o partido numa escolinha de seguidores com novas comissões, apelidadas de definitivas, gerenciadas por seus asseclas de sempre e que não o contestariam jamais.

Para que finalidade seu Maluf?!

Claro que nós, políticos de carteirinha partidária, sabemos muito bem para quê finalidade; mas os eleitores que cravaram o dedinho no 1111 nas últimas eleições não sabem e nunca irão saber. Mais uma vez esse povo ganha de presente daqueles politiqueiros sórdidos a traição, a enganação, a fanfarronice matreira.

Deram de mão no partido e saem a passo lento e tranqüilo porque não temos Lei Eleitoral que impeça a montagem desse tipo de circo em que o palhaço coadjuvante é o povo brasileiro.

Esse acontecimento vai se repetir em todos os partidos e em todos os estados do Brasil. A tal de reforma política vai começar a pipocar e os matreiros de sempre, preparados para mais uma sacanagem, vão preparar partidos e convenções com o intuito de organizar as listinhas pré-ordenados com os nomezinhos dos permanentes que agora não mais precisarão fazer grandes campanhas, comícios, distribuir as tão famosas cestas básicas, envelopinhos de caraminguás, carguinhos nas prefeituras, aqui e ali, e tampouco outras benesses em escalões maiores.

Está armado o circo! Agora vai ser bem mais fácil para os permanentes se refestelarem calmamente de quatro em quatro anos na garupa do povo. Precisarão somente amealhar meia dúzia de mortais desesperados, fantasiados de convencionais e estará tudo pronto para mais um espetáculo grandioso do circo cívico verde e amarelo, pois o que vai valer mesmo será o voto desses convencionais; o resto do povo irá para as urnas apenas homologar as listinhas pré-ordenadas e não para votar livremente como apregoam os órgãos de comunicação que estão a serviço dos permanentes.

Acabou as eleições povo brasileiro!!! Podem voltar para casa!

sábado, 11 de agosto de 2007

REFORMA POLÍTICA

Cansei de ouvir essa balela de reforma política; Mauro Benevides, um dos decanos da Câmara Federal, falava-me todo o santo dia sobre a propalada reforma; nem bem eu entrava no Plenário e o Benevides me vinha com a velha nova: reforma política, sob a batuta do Caiado.

Como não poderia deixar de ser a mão do Caiado é providencial para a mesmisse política; ele, como muitos outros da cúpula politiqueira de nosso País, é o homem talhado para fazer o povo de bobo com a fanfarrice da tal de reforma.

Escudados pela grande imprensa, o que vão mesmo fazer é, mais uma vez, enganar o eleitor. Sei muito bem o que se passa na cabecinha matreira desses politicões permanentes. Vão enfiar göela abaixo aos brasileiros uma reforma que só vai servir para os mesmos de sempre se locupletarem gastando muitíssimo menos em aliciamentos.

Agora vão comprar só os convencionais. Vai ficar bem mais barato!

Essa imoralidade nunca vai acabar, mesmo que o Marco Aurélio, o Ministro, dê sua bronca jornalística de vez em quando, e num momento feliz de lucidez política, e ele o tem, critique com grande veemência a reforma do Caiado.

Pois os "permanentes" querem continuar sendo, mas com menor custo. A idéia da lista fechada vai nessa direção.

O eufemismo listas pré-ordenadas, que o Mauro Benevides tanto gostava de enfatizar, nada mais é do que colocar no topo destas listinhas os nomes dos "permanentes da Câmara" e depois dizer que o povo vai votar no partido e por isso teremos um voto mais consciente, maturidade política e blá, blá, blá, blá, blá...

Os nomes que constarão (ou constariam) no topo das listinhas, na próxima eleição, serão (ou seriam) os dos atuais detentedores de mandato. Depois, numa próxima eleição, serão (ou seriam) os nomes indicados em convenção partidária.

Alguém sabe o que é uma convenção partidária?

Pois, poderia ser aquelas festas norte-americanas com bandeirinhas, em que tudo já está acertado, ou poderia ser, também, aquelas brasileiras, em que são fretados alguns coletivos para trazer os convencionais para o grande momento, que por sua vez comparecem em troca de um sanduwiche e de um belo passeio de ônibus. Agitam-se bandeirinhas, gritam-se nomes já indicados pelos patrocinadores dos onibus e dos sanduwiches, e depois vota-se nos nomes que já lhes foram determinados. Os mais votados irão para o topo da lista, que depois será votada pelos demais cidadãos tendo como indicativo o número do partido.

As campanhas serão (ou seriam) pagas com o dinheiro público, agora oficializado; disseram-nos que esse será (ou seria) o grande momento da evolução política no Brasil; fizeram-nos crer que o povo sempre sonhou com o financiamento público de campanha pois só assim a política seria moralizada. E para nos dar um "selo de garantia" temos a imprensa, com seu jeitinho camaleônico, ora de um lado, ora de outro, apoiando tudo que seja únicamente da sua conveniência, e sempre em nome do povo.

Dizem-nos que vamos viver (se a reforma das listinhas for aprovada) uma nova era política no Brasil. Tudo vai ser diferente, não vamos mais votar em nomes, o voto não mais será pessoal; da noite para o dia nos convenceram que nós amadurecemos politicamente e por isso será necessário votarmos nos partidos e não mais nos nomes individualmente. Por sua vez os partido políticos, tambem da noite para o dia, se transformaram em agremiações fortes, organizadas, democráticas etc, etc, etc, etc, etc....

Tudo para Inglês ver;

E viva o BraZil!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

ESQUECIDOS

Nos acidentes de hoje em dia podemos com certeza afirmar que muitos não têm seu desfecho numa mera imperícia, ou o de um defeito mecânico; em se tratando de aéreos creio que poderíamos investigar a possibilidade de uma mão criminosa de longo braço estendendo-se até o alvo da catástrofe.

É minha crença, e não tenho nenhum dado técnico para embasar esta suposição, mas o acidente "esquecido" da GOL linhas aéreas brasileiras tem um algo de misterioso no ar.

Não sou detetive, investigador ou coisa que o valha mas se o fosse estaria curioso com a "mágica" feita por um pequeno Legacy que "parafraseou" David e derrubou Golias, e tambem curioso com a destreza de seus pilotos; com a língua cheia de frases oníricas do jornalísta norte-americano, caroneiro de vôos particulares; com o misterioso passageiro norte-americano a bordo do Boeing da Gol e, com muitíssimo mais "coincidências" e "acasos".

Entretanto, tem coisas que "esquecemos"; ou será que nos foi imposto que esquecessemos a caso da Gol?

Se eu fosse Jobim... mas Jobim não sou!

Resta-me ficar aqui, apenas com meu grito sufocado pela imensidão de suposições que se aglomeram sempre em torno de "novidades"; ou, para não ser tão frio, em torno de acontecimentos mais recentes.

E segue a vida...

VACA SAGRADA

Quando Cristovão Buarque foi Ministro da Educação, eu mantive com ele um excelente diálogo visando a contribuir com os projetos educacionais que ele estava por implantar e aqueles que eu tinha para apresentar como Projetos de Lei na Câmara Federal; Cristovão, Senador, Ministro, Governador do DF e, principalmente, além de político, um educador de primeira linha, estava prestes a efetivar a tão propalada EDUCAÇÃO DE QUALIDADE que nós, cidadãos brasileiros, preocupados com o futuro de nosso país, tanto esperamos.

Mas, o homem certo para o MEC não era o homem certo para os planos e os acôrdos políticos feitos a cada eleição.

Foram-se por terra os planos de Cristovão para a educação; uma simples ligação telefônica o alijou da mais árdua, e também a mais necessária, tarefa de um governo: educar para o futuro; educar para possibilitar um país forte e livre!

Os acôrdos políticos levaram Tarso Genro a ser Ministro da Educação, numa tentativa risível de substituir o Professor Cristovão, a mais alta autoridade educacional que o governo Lula teve em seus quadros.

Tarso, meu antigo conhecido dos tempos de Rio Grande do Sul; dos velhos debates no Instituto Goethe; dos seminários; e pelo menos um deles eu coordenei, com a presença tanto do Adelmo, seu falecido irmão, quanto do Fogaça, que foi Senador e que hoje está a frente da Prefeitura de Porto Alegre mas que, naquelça época, ainda tinha cheiro de professor, pelo menos de cursinho; e do próprio Tarso, advogado, mas que, por ter escrito um livro em parceria com seu irmão, se entretinha a falar e a debater, através do seu Centro de Debates Populares. Para mim, saudosos Seminários, saudosos encontros e debates, com a presença de alunos e professores da PUCRS; para eles, coisas esquecidas no passado pois, creio, nem mais lembram daqueles tempos.

Pois Tarso acabou sendo Ministro da Educação, e como era esperado, ficou como um peixe fora d'água, alí não era o seu meio. Foi salvo pelo Haddad, técnico, que pelo menos deu conta, em parte, do recado; fazendo, claro, apenas a lição de casa.

Nada de novo no MEC; nada de inovador; nada de sério; nada de Educação de Qualidade; apenas floreios e muita conversa fiada, coisa que os políticos daquela geração fazem muito bem (estou querendo acreditar que existem políticos de uma outra geração; já sei, prezado leitor, meu onirismo extrapola a realidade, mas, tem outra coisa a fazer senão sonhar?). Pois, infelizmente, a educação no Brasil continua sendo aquela mesma e velha "vaca sagrada" (termo de meu grande orientador, amigo e professor, já falecido, Maximiliano Menegolla); ou seja, ninguem mexe, ninguem tem coragem de propor mudanças e, principalmente, ninguem muda e não vão mudar nos proximos 400 anos.

Sursum ergo sum.