Em cada época surgem os "salvadores da pátria" travestidos com uma ou com outra máscara; vivemos hoje a era dos ativistas. São os ativistas da moralidade política; ativistas em defesa da floresta amazônica; ativistas em defesa do globo; ativistas em defesa dos direitos humanos; ativistas em defesa do meio ambiente e uma infinidade de grupos vindos dos mais longíguos recantos para fazer aqui, no Brasil, a sua festa.
Encontram respaldo nos grupos locais que, nada tendo para fazer, fazem o que não devem fazer.
Para fazer nada também é preciso dinheiro; e dinheiro encontram, esses grupos, nas esferas governamentais, que destinam auxílio sem controle para a baderna e a fuzarca.
Isso acontece desde que o "partido do tudo pode" assumiu a gerencia do país.
Ficou tão fora de sentido a palavra "ativista" que não gosto de utiliza-la para denominar o agrupamento de pessoas que através do conjunto de idéias tentam mudar alguma coisa para melhor.
Mas, em não tendo, por enquanto, outro termo, reporto-me ao ativismo daqueles que se preocupam com o meio ambiente para deixar-lhes uma mensagem, caso realmente estejam preocupados em resolver alguma coisa: antes de tentarem mudar o meio ambiente mudem a si próprios pois caso contrário suas mensagens se perderão no vazio.
Na verdade estou parafraseando o físico indiano Amnit Goswami, esse sim um ativista de valor. Através da física quântica Goswami investiga temas de importância para todo o ser humano interessado por um mundo melhor.
Pela consciência sabemos que é necessário mudar o mundo; mas também sabemos, desde já, que para isso acontecer deveremos primeiro mudar a nós mesmos.
Um comentário:
o que eu estava procurando, obrigado
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