quinta-feira, 5 de setembro de 2013

VOU INVADIR TUA CASA!

Duas análises importantes, de reflexão necessária e urgente, se faz neste momento histórico. 

Primeiro analisarmos a forma como os Estados Unidos invadem países que dizem, os norte-americanos, estão descumprindo acordos internacionais, seja em função da produção de armas químicas, desenvolvimento da bomba atômica ou com relação aos propalados direitos humanos.


Não é novidade que os Estados Unidos sempre está na dianteira para comandar essas invasões e que, sempre ele, não permite qualquer vistoria em seu território sobre seu arsenal de guerra ou sobre violação de direitos. Por que será?

É também de domínio público que àquele país, tido como o mais democrático e, certamente, o mais preparado para uma guerra, não esconde de ninguém que independente de qualquer acordo, eles, os Estados Unidos, bisbilhotam a vida dos seus cidadãos e a vida de qualquer cidadão em qualquer parte do mundo; assim como invadem o território nacional de qualquer país, amigo ou inimigo, através dos meios tecnológicos mais avançados da história bélica. 

Os Estados Unidos podem ter arsenal químico, bomba atômica, arsenal de guerra biológica; descumprir acordos internacionais; violentar a vida do cidadão norte-americano e desconhecer qualquer tentativa de reivindicar direitos humanos sem que, ninguém, ninguém em qualquer parte do mundo, possa falar qualquer coisa. E, arrisque-se a falar!

Portanto, toda a boataria e a falação feita através da internet ou através de falastrões de países de terceiro mundo é mera perda de tempo!

Perdemos tempo divagando contra uma nação que tem poder para destruir qualquer outra, somente não o faz por conveniência própria; e quando lhe é conveniente, faz! E faz com apoio de seus asseclas, que a ele se curvam a todo instante, sejam da América, sejam da Europa; e mesmo àqueles da Ásia, que se dizem rivais, são-lhes servis quando conveniente ou quando vêem que poderão ser superados e que a escaramuça lhes trará mais prejuízos do que ganhos.

É o caso da Rússia! Hora se exalta com medidas tomadas pelos norte-americanos; hora se acovarda perante uma ação mais enérgica dos governantes do "tio sam".

Hu Jintao Xi - Presidente da China
Não foi divulgada qualquer notícia que nos apresente uma voz dissonante de parte da China; Hu Jintao Xi, o presidente daquele país, mantem a calma frente aos Estados Unidos e, parece, não quer belicosidades, mesmo observando o comportamento imperialista dos norte-americanos e as invasões recentes feitas em países com poder bélico irrisório e por conta de informações desastrosamente mentirosas e premeditadas, justamente para que se desse a invasão.

Entretanto, a quietude chinesa tem um motivo: melhor se preparar para a guerra do que anunciar seu poderio ao inimigo! Ou seja, são como mineiros; na quietude trabalham.

Para alargar o conhecimento e dispor de informação precisa, saibamos que, a China, recentemente, no ano de 2012, já colocou em águas salgadas seu primeiro porta aviões, o que pode ser conferido no site News China neste link >: (http://www.bbc.co.uk/news/world-asia-china-19710040.) 

Novo porta aviões Chinês
Esse fato, ou feito, somam-se à uma ordem dada aos militares chineses por ninguém mais do que Hu Jintao Xi, o seu presidente, que exortou sua marinha: "acelerar a sua transformação e modernização de uma forma vigorosa e fazer preparativos extensos para o combate militar com a finalidade de fazer contribuições maiores para garantir a segurança nacional". Traduzindo em miúdos: Preparem-se para a guerra!


A possibilidade de uma guerra, que se estenda à todo o mundo, certamente sera desencadeada a partir do Oriente Médio (o que não é novidade) para o Pacífico, e ao longo de diferentes regiões e zonas.

Pois,  à quem interessar possa, e a quem de direito, seguindo um raciocínio histórico e a partir das observações irrefutáveis que se tem feito, não é de estranhar acontecimentos como a guerra do Iraque e a invasão ao Afeganistão. 

A morte de Osama Bin Ladem, numa clara invasão da soberania nacional de outro país; a morte de Sadam Hussein, numa Guerra covarde e premeditada e a de Muhamar Kadafi, em outra das tantas armações norte-americanas demonstram o quanto àquele país tem poder além das suas fronteiras e a qualquer momento faz o que achar que tem que ser feito para preservar sua segurança e manter sigilo sobre sua ações nada democráticas, que extrapolam inclusive as fronteiras sob sua jurisdição, invadindo e massacrando qualquer país, governante ou líder que queira tolher seus movimentos. Não é de se admirar que todas as três mortes relatadas são de ex-integrantes, ou ex-agentes, da Cia norte-americana.

Nada fica preso na garganta de um presidente norte-americano; seja ele o inexpressivo George W. Bush, o vistoso Bill Clinton ou o negro, também vistoso, Barack Obama.

Esse sucesso bélico contra o mundo inteiro, feito de forma sorrateira e utilizando-se de meios covardes e sem qualquer ética, aponta-nos o caminho por onde transita a traição e a mentira com vistas à soberania mundial e o domínio de todas as nações por um único povo. O plano esta se concretizando e a perpetuação de uma mágoa forjada e sem dados científicos com embasamento lógico demonstra o quanto o ardil foi bem planejado desde o seu primeiro momento. E os Estados Unidos tem sido o guardião e, o inocente útil, para esse controle sobre o mundo.

A segunda análise que se faz urgente, é como essas invasões são forjadas, através do poderia bélico, e se legitimam com a força do marketing e o auxílio da mídia, muitas dominadas e, outras, repetidoras ingênuas das mentiras programadas.

Comecemos por uma frase que se alastrou pelo mundo de forma anônima, mas que sempre foi uma verdade irrefutável: "Uma mentira repetida mil vezes torna-se uma verdade" (Autor: Goebells, sem comentários).

Operação Osama Bin Laden - Hylary Clinton e a expressão de culpa
A mentira sobre armas nucleares no Iraque foi tão verdadeira que o mundo todo comemorou a morte de Saddam Hussein. A mentira sobre a derrubada das torres gêmeas foi tão bem engendrada que Osama Bin Laden só teve o pesar estampado no rosto de  Hilary Clinton, então Secretária de Estado norte-americana.

A culpa estampada no rosto da mulher mais poderosa do mundo depois do presidente Barack Obama nos faz voltar no tempo e pensar a respeito da mentira engendrada pelo ex-presidente George W. Bush e seus ministros sobre o ataque às torres gêmeas.

Os Estados Unidos já vociferou a plenos pulmões à quem quiser ouvir: "Botas no terreno!". Que os surdos fiquem de sobre-aviso uma vez que tampouco com eles os norte-americanos estão se importando. As botas estarão no terreno da casa alheia, novamente, em pouco tempo, e, se não ficarmos atentos, em breve dentro da nossa própria casa. Se é que teremos a possibilidade de evitar que isso aconteça.

À quem interessar possa, e saiba ler nas entrelinhas, a notícia sobre 'botas no terreno" e seu desmentido, soa como alguma coisa à mais, senão leiamos, com mais atenção, essa notícia publicada em Washington, pela Reuters, e que está nos sites de todo o mundo: (http://noticias.br.msn.com/kerry-sinaliza-possibilidade-de-enviar-tropas-%C3%A0-s%C3%ADria-mas-depois-recua

Botas no terreno! 

Vou invadir tua casa!

E já começaram!

A motivação para acabar com o Iraque teve como desculpa as "armas de destruição maciça", forma genérica para denominar "desculpa para invadir país alheio", e acabar com o ex-aliado Saddam Hussein. 
Sérgio Vieira de Mello
Faço aqui um preambulo para homenagear um brasileiro, pois àquela guerra custou-lhe a vida: Sérgio Vieira de Mello, um grande brasileiro, homem de experiência em sua profissão, dedicado, profissional de altíssima capacidade e responsável pelos acordos de paz entre nações sempre que fora solicitado pela ONU a faze-los. Meu colega de escolha profissional, uma vez que estudou filosofia, se graduando, cursando com êxito o Mestrado e o Doutorado, obtendo essa última titulação na Universidade de Paris I - no Panthéon-Sorbonne, onde caminhei, talvez, pelos mesmos espaços em que ele exaustivamente transitou fazendo seus planejamentos acadêmicos. Sérgio faleceu em Bagdá, por conta da explosão de um caminhão bomba, até hoje uma situação não esclarecida e que os norte-americanos insistem na responsabilidade da rede Al Qaeda, o que por si só já gera dúvidas. Existem vários depoimentos que afirmam que o atentado foi dirigido com a finalidade de eliminar o brasileiro. Certamente ele seria o sucessor na Secretaria Geral da ONU, dando muito dor de cabeça aos interessados na belicosidade e em desfavor da paz. 

Falecido em 19 de agosto de 2003, no Iraque, as manifestações de pesar continuaram por muitos dias nas casas legislativas do país. Quando assomei à Tribuna do Congresso Nacional, em 22 de agosto, ao final do meu discurso no expediente daquela manhã, também lamentei a morte do Embaixador brasileiro: 

"Sr. Presidente, ao lamentar a morte do Embaixador Sérgio Vieira de Mello no Iraque, lembro aos Parlamentares e à sociedade que isso ocorre há muito tempo, desde a época em que um brasileiro, pracinha de Suez, foi morto defendendo a paz. Não podemos compactuar com isso. Quero me unir aos Parlamentares que lamentam a morte do Embaixador brasileiro."(http://www.camara.leg.br/internet/SitaqWeb/TextoHTML.asp?etapa=5&nuSessao=151.1.52.O&nuQuarto=7&nuOrador=1&nuInsercao=0&dtHorarioQuarto=09:12&sgFaseSessao=PE&Data=22/08/2003&txApelido=PROFESSOR%20IRAPUAN%20TEIXEIRA,%20PRONA-SP

Assim como invadiram o Iraque, à sorrelfa, os norte-americanos, leia-se: seus governantes, criam disfarces de cordeiro para esconderem as intenções de lobo que movem suas ações.

Sem adentar-me aos mais baixos meios já utilizados para anular um "inimigo", como o fizeram, também, na Líbia, ao massacrarem o povo duas vezes com a desculpa de eliminar um "inimigo do mundo", o General  Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, apresento um dado relevante que talvez tenha sido um dos motivos pelos quais os norte-americanos o capturassem e o levassem à morte através dos meios mais vis, dissimulando e ocultando a verdadeira identidade dos assassinos: eles mesmo. 

Durante o governo de al-Gaddafi, ou Kadafi, a Líbia teve um forte crescimento econômico, mesmo tendo sido abalada por sanções econômicas impostas pelo ocidente; as enormes rendas do petróleo deu àquele governante a possibilidade de sustentar vários programas sociais, levando a Líbia ao maior índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do continente africano; aumentou a participação das mulheres na vida pública e deu mais direitos aos negros. Durante o governo de Kadafi a Líbia teve a menor dívida pública do mundo.

Tinha que ser eliminado!

Voltemos nossa atenção, agora, para diante de nossos narizes e façamos um esforço com nossos neurônios analisando certos acontecimentos sem impormos a condição emocional e sim, apenas, nossa reacionalidade.

O poderia bélico dos Estado Unidos é indiscutível, e inatacável. Nada os demove de uma ideia, quando se trata de atacar outro país e os aniquilar. Como desculpa cria situações que possam justificar a atitude belicosa. Seja àquela em que imputa aos países julgados como inimigo a chancela de serem terroristas, possuírem armas químicas e de extermínio em massa; seja àquela em que interveem para promover a paz e defender os direitos humanos que, por suposição deles próprios, e através de infiltrações que eles mesmos criam, justifiquem a sanção ou intervenção.

Foi assim com o Iraque; com a Líbia; com a tentativa de invadir o Iran que, cautelosamente, foi adiada e assim está sendo com a Síria.

Começou com a denominação dos acontecimentos internos daquele país. Primeiro uma revolta, depois uma revolução. Recentemente apelidaram de conflito interno. Mas o que importa é que tudo isso começou com uma série de grandes protestos populares e progrediu para uma revolta armada, influenciados por outros protestos disseminados, simultaneamente, pelo mundo árabe.

A mídia encarregou-se de alardear que as manifestações populares eram por mudanças políticas, desencadeadas de uma forma "sem precedentes"; ao mesmo tempo uma outra ala apressou-se em informar que lutam para destituir o presidente em prol de uma liderança democrática. O governo detecta o foco e informa que combate a terroristas armados infiltrados e que visam desestabilizar o país.

Fico com a versão do governo Sírio, embora não compactue com qualquer ato impositivo contra o povo de uma nação. Em se comprovando tal atitude é justa a luta de um povo. 

Mas, tenhamos cautela, aos incautos uma guilhotina bem afiada servirá para lhes tolher a vida. Não só governantes do próprio país querem nossas cabeças. Elas estão a prêmio desde que satisfaça aos interesses do expansionismo econômico, social, ideológico, territorial, de matéria prima não renováveis, como o petróleo e florestas nativas, e demais matérias primas de subsolo, que o Brasil tem para "dar" e vender, mas que já estão nos roubando.

Assim, concluindo este raciocínio em duas pequenas análises, o foco do expansionismo extra-territorial daqueles que se têm como donos do mundo chegou ao Brasil.

Nossas florestas são cobiçadas desde há muito tempo; ainda conservamos a possibilidade da existência de petróleo dentro das 200 milhas de nosso mar territorial; o sub solo brasileiro é o mais rico do mundo, embora esteja sendo roubado desavergonhadamente com a tolerância do próprio governo de nosso país que, sem qualquer sombra de dúvida, tem seu quinhão pessoal em tudo isso. Nossos políticos são os mais vendáveis do planeta e nosso povo insiste em tê-los como seus representantes. Ainda somos analfabetos politicamente, pois insistimos em trocar mandatos por benesses; acreditamos piamente que levar "vantagem em tudo" é jeitinho brasileiro e que essa ação é lícita; chamamos nossos representantes de ladrões mas aceitamos cargos deles mesmos e ainda compactuamos com os roubos desde que tenhamos um quinhão; vamos às ruas protestar sem saber o que reivindicamos; atuamos como inocentes úteis e teimamos em acreditar nas redes sociais que nos instigam sem justificativas plausíveis. Atentamos contra a pátria e o nacionalismo instigados pelos inimigos do país e acreditamos estar defendendo nossos interesses. Aceitamos vândalos como intermediários de nossos interesses, como se a destruição do patrimônio público fosse sinônimo de reivindicações. Em breve estaremos aceitamos lideranças externas, que se proporão a derrubar o governo em prol da liberdade do povo; a reação do poder instituído não será outra: o confronto. Isso significará um acinte à nossa liberdade de expressão e o caos estará instalado.

É bom pensar; pensar muito antes de agir ou de delegar seu poder àqueles que se apresentam como líderes em defesa dos seus direitos.

Em breve poderão invadir tua casa! 

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