sábado, 2 de março de 2013

FORMIGAS

Tão comum, normal, corrigueiro, avistar-se formigas, seja em quintais de casas urbanas ou em sítios; mesmo em aptos elas vez ou outra invadem ambientes, principalmente aqueles açucarados. Pois, de tão óbvio nem mais ligamos; na verdade nunca prestamos atenção a essas pragas que se infiltram em doces, comem plantações de hortas e, algumas, mordem... e como mordem... 


São várias as espécies; as formigas da espécie Odontomachus bauri, mais conhecidas como formigas-de-estalo, mordem a uma velocidade de 100 km/h – ou 2,3 mil vezes mais rápido que um piscar de olho, o que já foi revelado através de imagens digitais em alta velocidade.

Algumas são esguias e seu andar parece flutuar em passarelas de desfiles de modas; outras, gordinhas, com gingado no andar e balancear de cadeiras. São formigas, àquelas que nem mais notamos, apesar de esgueirarem-se pelos cantos das casas ou pelas ruelas que constroem, tentando desviar das rotas de pés que as amassam ou de rodas que lhes estraçalham a vida encurtando um outro caminho, quiçá, cumprindo-se o destino.

As formigas são ligeiras, trabalham com afinco, e o adágio popular diz que essa labuta é intensa no verão para que possam descansar no inverno. Inteligentes! Confortavelmente supridas com um considerável estoque de alimentos necessários à sobrevivência, bem como outras guloseimas, elas podem desfrutar de conforto, descanso e tranqüilidade na estação mais gélida.

De tanto pisá-las, sem ao menos notarem, aliado as vezes em que propositalmente são devastadas em suas próprias moradas, pelo incômodo que causam àqueles que as exterminam, seus algózes  também, em outras vezes, às repelem como pragas, depositando veneno em seus caminhos ou pulverizando seus formigueiros.

Impossível resistir a esses temporais sorrateiros e silenciosos, sem trovões e relâmpagos, imprevistos e indefensáveis, manipulados por forças infinitamente superiores.

Ligeiras,  trabalhadoras, esguias ou ferozes, nenhuma escapa aos tsunames dos homens.

2 comentários:

BIA disse...

Oi prof. Irapuan!!!

Interessante sua avaliação sobre as formigas, bom ler sobre diversificados assuntos, essas formiguinhas estão por todos os lados e algumas incomodam bastante.
Não conheço o texto de Osho sobre a Mente e o Amor incondicional que citastes, mas fiquei curiosíssima para ler, vou procurar, quero ler!!!
Bom final de semana!!!
Bjs :)

Astrid Annabelle disse...

Gostei desse texto Ira!
Gosto das formigas no habitat delas. Não em minha casa... menos ainda perto dos alimentos que consumo...
No mais... que sejamos felizes!
Beijos
Astrid Annabelle