sábado, 6 de outubro de 2007

REFORMA POLÍTICA DO STF

O STF agora vai mostrar se estava falando sério ou brincando, coisa que eu não acredito. A regra da fidelidade partidária era tarefa da Câmara dos Deputados, o STF se intrometeu; gerou a polêmica e montou uma jurisprudência. Os poderes são interdependentes, portanto, caberia ao STF deixar que a Câmara resolvesse o problema da fidelidade partidaria; é tarefa do legislativo a reforma política, se não fazem é porque o povo não quer; se o povo quisesse bastaria nas proximas eleições acertar as coisas democraticamente: através do voto. NÃO (!), o STF se meteu! agora vai ter que manter a decisão e ser coerente apoiando o TSE que deverá devolver os mandatos para TODOS os partidos que perderam seus eleitos com o troca-troca e não só para a meia duzia que entrou naquele julgamento.

Dona Soninha, seu Clodovil e outros mais não são tão santinhos assim que para eles a troca de partido é diferente dos demais. Por que para a dona Soninha foi divergência programática e para os demais vale a regra do fisiologismo?

Jurisprudência criada, coerência mantida, e estaremos aplaudindo o STF.

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